Este ano, mais de 4 mil estudantes, 95% deles com idade entre 13 e 16 anos, de 36 escolas particulares em 14 Estados do país participaram da pesquisa. Além dos estudantes, mais de 300 pais e cerca de 60 professores também responderam às perguntas e contribuíram para um quadro mais completo. Uma das constatações é que jovens que têm mais problemas na vida em geral também são mais vulneráveis a enfrentar problemas no uso da Internet – nas pesquisas anteriores sobre sexo, álcool, drogas, violência, jovens com este perfil também revelaram ser mais sujeitos a problemas e riscos. “Esses jovens reúnem elementos de dificuldades emocionais e familiares, questões de autoestima, oscilações emocionais, avaliação inadequada de diversas situações que os coloca mais em risco. Por isso, merecem cuidados redobrados para que possam reverter essas posições”, comenta Bouer.
No entanto, ele ressalta que não só esses grupos correm riscos. “Vimos que boa parte dos alunos, em muitas situações, já vacilaram e se expuseram a situações que poderiam ter trazido consequências às vezes até sérias para a sua vida. O uso da Internet é fundamental na vida de todos nós, mas tem que ser feito com atenção, precaução e cuidados. Resumindo, para os jovens, para os seus pais e para os professores, o mundo da internet é um espaço que vai exigir cada vez mais conversa e reflexão”, afirma Jairo.
Hoje, de acordo com a pesquisa a internet é apenas a quarta preocupação dois pais em relação aos filhos, vindo depois de dificuldades emocionais, violência e rendimento na escola, mas à frente de questões, como drogas, cigarro, álcool e sexualidade. Já entre os professores que responderam ao questionário da pesquisa, o uso da Internet é a terceira maior preocupação em relação aos seus alunos, sendo precedido do rendimento na escola e de dificuldades emocionais. O projeto “Este Jovem Brasileiro” é realizado anualmente pelo Portal Educacional.
Fonte: www.administradores.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário