terça-feira, 30 de setembro de 2014

O mercado busca profissionais diferenciados


Por Chagas Pereira

O sucesso profissional está condicionado à conduta pessoal porque dificilmente se consegue separar uma coisa da outra. O estilo de vida pessoal certamente influenciará no estilo de vida profissional, portanto a autoavaliação da conduta pessoal é fundamental porque poderá refletir no campo profissional, determinando ou não fatores essenciais que conduzirão ao sucesso profissional. Predominantemente, o mercado tem aberto oportunidades para profissionais éticos, motivados, inovadores, competentes, comprometidos e responsáveis, que tenham atitude e iniciativa, tendo em vista que as organizações buscam e contratam profissionais para que atuem na solução de seus problemas, e não para que lhes tragam novos problemas.

A conduta pessoal se constitui no grande diferencial porque pode e deve também ser adotada na área profissional. Como se costuma ser no campo pessoal com certeza será refletido no exercício profissional, daí a preocupação em ser um exemplo pessoal que possa ser refletido como exemplo profissional. Mais do que nunca o marketing pessoal é um dos fatores determinantes também como marketing profissional porque uma coisa está intrinsecamente ligada à outra. Como posso ser um profissional exemplar se na área pessoal eu não sou? Como ser um profissional ético se não sou ético no campo pessoal? Como ser um profissional diferenciado se a minha condição pessoal é medíocre e completamente descomprometida com as coisas que faço? O meu estilo de vida, alicerçado pelo meu caráter, pelo meu comportamento, pelas minhas atitudes, é o maior indicativo de como sou ou posso vir a ser profissionalmente. Se eu não consigo ser referência no meu convívio familiar e de amizades, como pretendo ser referência como profissional? 

Enquanto cidadão, eu preciso ser diferente, sob todos os aspectos, para que também possa ser diferente como profissional. Afinal de contas, ninguém consegue se destacar profissionalmente sendo antiético, desmotivado, descomprometido, incompetente, inconsequente, sem atitudes e sem iniciativa, porque o mercado está muito mais exigente e busca profissionais proativos, confiáveis, inovadores, de atitudes e iniciativa, porque o mundo empresarial seleciona talentos que possam atuar como gestores, principalmente líderes. Mais do que nunca o profissional deve saber usar a sua criatividade e o seu conhecimento para viabilizar projetos geradores de novas ideias porque ser um profissional inovador é um quesito que faz a diferença. O profissional que realmente faz a diferença é aquele que se destaca por sua criatividade, determinação, perseverança, que tenha foco e acredite no seu potencial. Isto é determinante para o sucesso profissional diante de um sistema de competição cada vez mais acirrado no mercado, onde somente se destaca quem realmente avança em conhecimento e se utiliza desse conhecimento para ser diferente.

·         Chagas Pereira é jornalista, palestrante e consultor nas áreas de comunicação empresarial, marketing estratégico, recursos humanos e desenvolvimento de pessoas. 

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Seja destaque no mercado de trabalho

Você realmente deseja se destacar dos demais profissionais no mercado de trabalho? Então veja características que o mercado de trabalho espera de você e saia na frente!

Tenha a capacidade de dar opiniões e sugestões construtivas porque o mercado de trabalho está cada vez mais competitivo, no entanto nem sempre todos os candidatos em busca de uma vaga têm as habilidades necessárias para que eles a conquistem. É nessa hora que você deve aproveitar e mostrar o que tem de melhor. Confira 4 características que o mercado de trabalho espera de você e se destaque dos demais:

1 – Capacidade de opinar

Já foi o tempo em que as empresas gostavam de funcionários calados o tempo todo: se você quer se destacar, é essencial que tenha a capacidade de dar opiniões e sugestões construtivas em situações cotidianas e anormalidades, como quando surge um problema inesperado.

2 – Independência

Funcionários independentes costumam ser os favoritos dos chefes. Eles costumam resolver a maior parte dos problemas por conta própria, aprendem rápido e demonstram segurança, características que são extremamente bem vistas no mercado de trabalho. Portanto, se você quer se destacar, demonstre que se dá bem por conta própria.

3 – Bom relacionamento 

Pessoas que se relacionam bem com as demais costumam melhorar o ambiente de trabalho e colaborar com o desenvolvimento de atividades em equipe.

4 – Entrega

E entrega em todos os sentidos: entrega à função para desempenha-la da melhor forma e entrega de resultados, afinal a empresa depende deles. Funcionários que realmente vestem a camisa da empresa chamam a atenção e se destacam no mercado.


Fonte: Universia Brasil

Especialista alerta sobre sintomas do estresse ocupacional

O estresse no campo ocupacional é real e normalmente está relacionado à sobrecarga de tarefas, responsabilidades e o fato de o trabalhador não estar devidamente recompensado, como acredita que deve ser. 

De acordo com a psicóloga Milka Miranda Freire, docente da Faculdade São Lucas, a pessoa afetada pelo estresse apresenta alguns sinais e sintomas físicos que lhe impedem de desempenhar suas funções adequadamente porque apresentam alterações de humor, sensação de desgaste constante, desânimo, tensão muscular, mudança de apetite, ansiedade e depressão, dentre outros sintomas. “Essas questões, além de prejudicarem as atividades profissionais, causam desgaste nas relações interpessoais”, destaca a psicóloga, acrescentando que todas as pessoas têm estresse. “Dentro de um limiar de normalidade, somos apresentados a estímulos de estresse, mas normalmente o nosso organismo sabe lidar com esses estímulos e o corpo retorna para o equilíbrio”, assinala.

A psicóloga orienta que para evitar ou pelo menos amenizar o estresse as pessoas devem procurar dormir bem, cuidar da saúde ‘escutando’ o próprio corpo, alimentar-se bem, praticar atividades físicas, ter momentos na rotina para o lazer, não assumir cargas excessivas de trabalho que lhe impeçam de colocar em prática tais recomendações e, principalmente, refletir sobre suas escolhas e buscar sempre ser uma pessoa melhor, colocando-se no lugar do outro, sendo verdadeiro consigo e com os outros. “Quando o problema estiver afetando suas relações e sua vida profissional a pessoa deve procurar um psicólogo para que possa auxiliá-lo nesse processo de lidar com o estresse”, recomenda.


Milka Miranda Freire define o estresse como uma resposta do organismo a determinados estímulos que o corpo humano interpreta como ameaçadoras, tendo em vista que para restabelecer o equilíbrio o organismo desencadeia reações que ativam a produção de hormônios e deixa os indivíduos em ‘estado de alerta’ e em condições de reagir ao estímulo. “Às vezes essa reação é absorvida pela pessoa que, sem recursos internos suficientes, acaba adoecendo emocionalmente”, informa. Segundo a psicóloga, as causas do estrese podem variar de pessoa para pessoa, mas hoje existem alguns que podem ser considerados comuns, dentre os quais morte, trânsito, prazos, dinheiro, problemas judiciais, acidentes, divórcio, emprego, agressões políticas e sociais.

Fonte: Assessoria de Imprensa


terça-feira, 23 de setembro de 2014

O bom comportamento como diferencial

Ao se preparar para uma entrevista de emprego, candidatos possuem inúmeros itens que merecem atenção: a roupa, aparência, comportamento, o que vai ser dito dentre vários outros. Mas depois de conquistada a vaga, esses itens não devem desaparecer, pelo contrário! Eles aumentam e também definem a nossa conduta dentro do ambiente de trabalho.

Postura profissional é o conjunto de suas características e de atitudes dentro da empresa, e um comportamento de excelência no mercado atual pode ser considerado um diferencial. Ética, hábitos, habilidades, competências, conhecimentos, comportamentos, tudo isso representa sua postura, e com certeza, essas características servem para avaliação de um bom funcionário.

Uma pesquisa realizada pela Catho mostra que o mau comportamento no trabalho é o segundo maior motivo de demissões nas empresas, e os principais problemas são o relacionamento com o chefe e os colegas, as faltas e atrasos. O baixo desempenho é a maior causa dos desligamentos nas empresas. Portanto, fique de olho em sua postura durante o expediente. Use-a como um diferencial para se destacar positivamente no ambiente corporativo, agregando-a a um trabalho de qualidade. Dessa maneira, você estará contribuindo intensamente para o seu crescimento profissional.

Para ajudá-lo, aqui vão algumas dicas para deixar sua postura impecável:
- Seja amigável com seus colegas. Você não necessariamente precisa fazer amigos, mas um comportamento amistoso com todos deixa o clima agradável em seu ambiente de trabalho.

- Chegue no horário e cumpra seus prazos. Procure entregar suas demandas em dia e evitar atrasos, caso contrário você pode demonstrar falta de comprometimento.

- Fique de olho com o que publica em suas redes sociais. Não se esqueça que seu perfil é público. Cuidado com suas postagens e o que fala sobre a empresa nas redes.

- Saiba dialogar. Não se irrite com opiniões contrárias, uma vez que divergências são ótimas para o surgimento de novas ideias. Espere as pessoas concluírem seu raciocínio para expor o seu, e fique atento ao seu tom de voz.

- Policie seu português. Erros gramaticais em e-mails e documentos denotam falta de atenção ou leitura.

- Demonstre interesse. Novas oportunidades na empresa podem surgir, e ao demonstrar interesse você pode ser beneficiado.

Fonte: José Roberto Marques, Especialista no desenvolvimento de pessoas.

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Saiba como gerenciar o tempo para a excelência

O tempo é um recurso muito valioso e democrático. Todas as pessoas têm as mesmas 24 horas, porém cada uma decide de que forma irá utilizar seu tempo. Saber administrar o tempo é fundamental para alcançar um alto nível de produtividade e excelência pessoal e profissional. Porém, o que diferencia as pessoas que conseguem fazer excelente uso do seu tempo e atingir resultados, daquelas que não conseguem fazer do seu tempo uma alavanca para alcançar resultados produtivos na sua vida e carreira?

Gerenciamento eficaz do tempo é primeiro fazer aquilo que é mais importante para você e que está de acordo com as suas prioridades de vida. Quando você tem clareza de qual é o seu propósito de vida, começa a gerenciar seu tempo e seus papéis de vida em congruência com sua missão, visão e valores e a partir disso, pode fazer escolhas mais conscientes de como utilizar melhor o tempo, contribuindo com o crescimento e desenvolvimento pessoal e profissional.

Perceba os resultados que está obtendo no momento e que derivam da forma como utiliza seu tempo. Coloque foco naquelas atividades que trarão mais resultados. O "Princípio de Pareto" diz que 20% daquilo que realizamos trazem 80% dos resultados, enquanto os outros 80% de atividades que realizamos trazem apenas 20% de resultados. Nesse sentido, quais são as suas prioridades?

É necessário estabelecer quais são as verdadeiras prioridades e ter a coragem suficiente para dizer não para outras coisas. É muito comum observar profissionais que passam horas, utilizando de forma excessiva a internet e telefone ou que apresentam dificuldades em dizer não e delegar tarefas. Quando se tem a consciência que é preciso dizer não para algumas atividades, abre-se a oportunidade de ter mais produtividade e gerar resultados de alta performance.

Algumas dicas para gerenciar melhor o tempo:
- Estabeleça sua missão de vida e os diversos papéis que desempenha.
- Defina as suas prioridades (metas).
- Tenha um planejamento anual, mensal, semanal e diário.
- Na sua lista de tarefas diárias, classifique da mais importante para a menos importante.
- Comece o seu dia realizando as tarefas mais importantes, aquelas que você geralmente fica postergando, assim você conclui logo o que realmente é fundamental e termina seu dia finalizando as atividades mais leves.

Criar mais tempo é uma questão de percepção da maneira como enxergamos nossos dias e nossos objetivos. A partir do momento que as verdadeiras prioridades são estabelecidas, fica muito mais simples fazer escolhas conscientes que levem a excelência pessoal e profissional.


Fonte: Isaura Ferreira, Especialista em carreiras. 

Conheça áreas com escassez de mão de obra

A falta de preparo do trabalhador brasileiro e o estigma associado aos cursos profissionalizantes - que faz com que muitos jovens ainda prefiram optar pela universidade do que pela escola técnica - criou sérios problemas para as empresas brasileiras na busca por mão de obra. 

Uma pesquisa da empresa de recrutamento ManpowerGroup, divulgada no mês passado, mostrou que a taxa de escassez de talentos (mão de obra qualificada) no Brasil é de 63%, quase o dobro da média mundial (36%). Foram ouvidos na sondagem mais de 37 mil empregadores de 42 países e territórios. Outro levantamento, da Fundação Dom Cabral (FDC), em São Paulo, publicado em abril deste ano, diz que nove entre cada dez empresas brasileiras apresentam dificuldades em preencher seus quadros. As companhias citam a escassez de profissionais capacitados (83,23%) e a deficiência na formação básica (58,08%) como os principais entraves para assinar carteiras. O estudo foi realizado com base em dados fornecidos por 167 empresas de diferentes setores que, juntas, respondem por 23% do PIB.

Sem saída, as empresas acabam abrindo mão de exigências como experiência, pós-graduação e fluência no inglês para contratar. Além disso, oferecem pacotes de benefícios para reter os profissionais já contratados. Com funcionários menos produtivos, a competitividade dos produtos brasileiros acaba prejudicada. Hoje, um brasileiro leva um dia para produzir o equivalente a um americano em cinco horas, um alemão, em seis horas, e um chinês em oito horas. "Nossa produtividade vem crescendo a um ritmo menor do que o custo do trabalhador. A empresa precisa pagar essa diferença, ou corrigindo os preços e gerando inflação, ou reduzindo investimentos. Nos dois casos, o crescimento da nossa economia é afetado", afirmou à BBC Brasil José Pastore, professor de economia da USP e ex-chefe da Assessoria Técnica do Ministério do Trabalho.

A dificuldade de encontrar mão de obra qualificada também tem levado as empresas a intensificar a capacitação do trabalhador no próprio ambiente de trabalho. Segundo uma sondagem da Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgada no ano passado, 81% das empresas utilizam essa estratégia. Entre as de grande porte, essa taxa sobe para 87%. Entre os profissionais mais difíceis de contratar, operários e técnicos aparecem no topo da lista. Marcia Almstrom, diretora de Recursos Humanos da ManpowerGroup no Brasil, disse à BBC Brasil que o "desprestígio" do ensino técnico criou "uma lacuna no mercado de trabalho". Para tentar solucionar esse problema, o governo federal espera elevar o número de matrículas Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) das atuais 8 milhões para 12 milhões nos próximos quatro anos. "O Pronatec foi um passo decisivo para que nós pudéssemos, de fato, garantir escala, gratuidade e qualidade na educação profissional", disse à BBC Brasil o ministro da Educação, Henrique Paim. "O resultado é muito importante para o país do ponto de vista da competitividade e fará o Brasil se tornar mais competitivo", acrescentou.

O levantamento da FDC dá ideia do impacto da escassez de profissionais qualificados no mercado de trabalho. Em uma análise por área, a produção/chão de fábrica continua sendo a mais difícil de encontrar trabalhadores capacitados (47,3% das empresas consultadas). A pesquisa também revela que as funções técnica e operacional são as posições de qualificação mais precária (50,62%).

Por causa disso, de acordo com o estudo, no nível técnico, quase 60% das companhias reduziram as exigências para contratação. No nível superior, a taxa é de 45,1%. Em 2010, quando a Dom Cabral fez a primeira pesquisa sobre carência de mão de obra, as taxas eram de 54% e 28%, respectivamente. A partir de pesquisas e da opinião de especialistas, a BBC Brasil identificou dez áreas em que há escassez de profissionais capacitados. Confira:

Operários
Quanto ganham? até R$ 1,5 mil
Por que estão em falta? A redução da pobreza e o ganho de renda permitiram ao trabalhador de produção/chão de fábrica estudar e buscar profissões de melhor remuneração. Cada vez menos pessoas, portanto, querem dedicar-se ao trabalho braçal. Também faltam profissionais capacitados.

Técnicos
Quanto ganham? entre R$ 2 mil e R$ 5 mil
Por que estão em falta? A escassez desse tipo de profissional se concentra nas áreas de edificação, eletricidade e automação. O crescimento na oferta de cursos de ensino superior privados contribuiu para aumentar a sangria no ensino profissionalizante, uma vez que cada vez mais jovens preferem um diploma universitário ao certificado de um curso técnico. Entre 2003 e 2012, o número de matrículas só no ensino superior praticamente dobrou, passando de 3,8 milhões para cerca de 7 milhões, a maioria na rede privada.

Motoristas
Quanto ganham? até R$ 2 mil
Por que estão em falta? Tal como os operários, muitos decidiram deixar a profissão em busca de carreiras mais bem remuneradas, aproveitando-se para isso do crescimento econômico dos últimos anos, que criou uma classe média até então inexistente. Também faltam condutores capacitados, aptos a usar novas tecnologias e a dirigir veículos especializados.

Quanto ganham? de R$ 1,5 mil a R$ 2,5 mil
Por que estão em falta? Em muitos casos, a profissão exige apenas nível médio, o que não interessa a jovens que aspiram a um diploma universitário. Os que já estavam na carreira também optaram por deixá-la, à medida que passaram a ingressar em cursos de nível superior afins às áreas em que trabalhavam. Também faltam profissionais capacitados dado que a carreira requer conhecimentos antes inexistentes, como fluência em língua estrangeira.

Profissionais de Recursos Humanos
Quanto ganham? de R$ 6 mil a R$ 10 mil
Por que estão em falta? A necessidade de reestruturação das empresas, especialmente em um momento de esfriamento da atividade econômica no país, aumenta a exigência sobre os Recursos Humanos, setor responsável por reformular a base de talentos das empresas. Há uma demanda maior, portanto, por profissionais da área.

Profissionais de TI
Quanto ganham? entre R$ 2,5 mil e R$ 5 mil
Por que estão em falta? O número de profissionais formados na área de tecnologia da informação não atende à demanda crescente das empresas, cada vez mais informatizadas. Entre os principais motivos, segundo especialistas, estão o baixo interesse dos estudantes brasileiros por ciências exatas até a alta evasão dos cursos ligados à tecnologia. O setor estima que o déficit de profissionais chegue a 750 mil em 2020.

Contadores e Profissionais de Finanças
Quanto ganham? entre R$ 5 mil a R$ 10 mil
Por que estão em falta? A complexidade da economia brasileira impôs novas exigências aos profissionais da área, aos quais falta especialização. Além disso, os jovens teriam perdido interesse no setor por seu caráter 'operacional' e não 'estratégico', dizem especialistas.

Profissionais de meio ambiente
Quanto ganham? entre R$ 7 mil e R$ 15 mil
Por que estão em falta? O aumento da demanda por profissionais de meio ambiente cresceu à medida que as empresas passaram a mensurar os custos financeiros e políticos do impacto de suas ações na natureza. Porém ainda há um grande déficit de profissionais especializados na área, em parte devido à baixa oferta de cursos.

Engenheiros
Quanto ganham? entre R$ 8 mil e R$ 20 mil
Por que estão em falta? O Brasil tem uma carência histórica na área de engenharia, formando, anualmente, apenas 44 mil engenheiros, contra 150 mil dos Estados Unidos, 300 mil da Índia e 400 mil da China. Há uma demanda maior por engenheiros de produção, de segurança do trabalho, mecânicos, civis, de controle e automação, elétrico e ambiental.

Profissionais de Saúde
Quanto ganham? entre R$ 5 mil e R$ 20 mil
Por que estão em falta? As novas tecnologias passaram a exigir mudanças e adaptações no comportamento dos funcionários. O médico do trabalho ganhou papel importante nesse processo. A especialização, no entanto, ainda é limitada em número de cursos e Estados.

Fonte: BBC (Luís Guilherme Barrucho)

terça-feira, 2 de setembro de 2014

Alerta sobre vulnerabilidade dos jovens na internet

Como os jovens brasileiros estão usando a Internet, quais os impactos em sua vida? Embora a maioria tenha uma convivência saudável com a rede, muitos já derraparam em um momento ou outro e se expuseram a riscos, e tanto para os jovens, como para os seus pais e professores, está claro que o uso da internet vai exigir cada vez mais conversa e reflexão. Estas são algumas conclusões da pesquisa realizada pelo Portal Educacional na edição 2014 do projeto "Este Jovem Brasileiro", desenvolvido em parceria com o psiquiatra Jairo Bouer com o objetivo de conhecer o comportamento dos jovens e refletir, junto com eles, com a comunidade escolar e com os pais, sobre assuntos cruciais para a vida deles.

Este ano, mais de 4 mil estudantes, 95% deles com idade entre 13 e 16 anos, de 36 escolas particulares em 14 Estados do país participaram da pesquisa. Além dos estudantes, mais de 300 pais e cerca de 60 professores também responderam às perguntas e contribuíram para um quadro mais completo. Uma das constatações é que jovens que têm mais problemas na vida em geral também são mais vulneráveis a enfrentar problemas no uso da Internet – nas pesquisas anteriores sobre sexo, álcool, drogas, violência, jovens com este perfil também revelaram ser mais sujeitos a problemas e riscos. “Esses jovens reúnem elementos de dificuldades emocionais e familiares, questões de autoestima, oscilações emocionais, avaliação inadequada de diversas situações que os coloca mais em risco. Por isso, merecem cuidados redobrados para que possam reverter essas posições”, comenta Bouer.

No entanto, ele ressalta que não só esses grupos correm riscos. “Vimos que boa parte dos alunos, em muitas situações, já vacilaram e se expuseram a situações que poderiam ter trazido consequências às vezes até sérias para a sua vida. O uso da Internet é fundamental na vida de todos nós, mas tem que ser feito com atenção, precaução e cuidados. Resumindo, para os jovens, para os seus pais e para os professores, o mundo da internet é um espaço que vai exigir cada vez mais conversa e reflexão”, afirma Jairo.
Hoje, de acordo com a pesquisa a internet é apenas a quarta preocupação dois pais em relação aos filhos, vindo depois de dificuldades emocionais, violência e rendimento na escola, mas à frente de questões, como drogas, cigarro, álcool e sexualidade. Já entre os professores que responderam ao questionário da pesquisa, o uso da Internet é a terceira maior preocupação em relação aos seus alunos, sendo precedido do rendimento na escola e de dificuldades emocionais. O projeto “Este Jovem Brasileiro” é realizado anualmente pelo Portal Educacional.

Fonte: www.administradores.com.br