terça-feira, 26 de agosto de 2014

Chanceler da São Lucas assume na Acler

“A educação não é um problema, a educação é o problema dos problemas. Se a educação, como problema, não tem solução outros problemas surgem e se agigantam”, alertou o Prof. Dr. José Dettoni, chanceler da Faculdade São Lucas, em discurso na solenidade de posse como membro da Academia de Letras de Rondônia (Acler). Tendo a antropologia filosófica, aplicada à arte, à política, à religião e à educação, como principal linha de pesquisa e reflexão, o Prof. Dr José Dettoni disse que vê a educação como o problema da humanidade. “Sem a educação não existe política decente, arte que humanize, religião que liberte, cultura mais avançada”, destacou o novo ‘imortal’ da Acler. No campo das Letras, Dettoni disse que a sua paixão o faz pender muito para a poesia, com destaque especial para a poesia simples, espontânea, abrupta, desafiadora, do repente.

José Dettoni passa a ocupar a Cadeira 39 da Academia de Letras de Rondônia, cujo patrono é Júlio Nogueira, jornalista, professor, escritor e dicionarista, natural de Fortaleza/CE que, aos 22 anos, mudou-se para Manaus/AM. Seus estudos físio-sócio-históricos da região do Madeira e do Mamoré são considerados de relevada importância.  O professor Abnael Machado de Lima, que saudou os novos acadêmicos, destacando que a Acler congrega intelectuais, produtores literais e científicos, enalteceu o discurso feito por José Dettoni, que mencionou a origem das academias por Platão, agregando os tradutores da ciência. “Recebemos com alegria os novos acadêmicos que vêm somar na difusão da educação, da cultura e da ciência”, disse.


O presidente da Acler, William Martins, informou que a academia tem evoluído em suas vertentes da literatura. “Muitos livros foram lançados e vários outros estão projetados, apesar das dificuldades. O desafio é despertar os jovens para a difícil missão da leitura, mesmo com a grande concorrência”, mencionou Martins, acrescentando que a Acler tem cumprido o seu papel social, apesar da falta de apoio dos organismos públicos. “Em Rondônia, a cultura vive de esmolas, mas a Acler tem sido uma base para o resgate da cidadania porque sonhamos com uma academia forte. Mas, é fundamental que haja maior engajamento e participação dos acadêmicos”, completou William Martins, destacando, também, a importância dos novos membros nesse processo. A vice-diretora da Faculdade São Lucas, Eloá de Aguiar Gazola, e o diretor de Pós-graduação, Ricardo Pianta, prestigiaram a posse do chanceler José Dettoni como membro da Academia de Letras de Rondônia.


São Lucas Solidário volta à zona sul

Com atividades nas áreas da saúde, educação e cidadania, o Projeto São Lucas Solidário estará neste sábado, dia 30, na Escola Municipal Manoel Aparecido (Rua Humberto Florêncio, 5873 – bairro Cidade Nova), prestando atendimento à comunidade local. As atividades serão realizadas das 8h às 14h. Coordenado pelo Departamento de Extensão e Cultura da Faculdade São Lucas, o projeto São Lucas Solidário envolve professores, acadêmicos e colaboradores em ações nas áreas de educação, saúde e cidadania voltadas às pessoas residentes em bairros carentes desse tipo de atendimento.

O projeto procura suprir uma carência ainda existente nessas áreas, através de consultas médicas, avaliações e orientações odontológicas, fisioterápicas, fonoaudiológicas e nutricionais, além de coletas de material para exames laboratoriais e aferição de pressão arterial, de glicemia e de colesterol, bem como orientação sobre doenças sexualmente transmissíveis e AIDS, planejamento familiar e orçamento doméstico. Desde a sua primeira edição no ano de 2008 o Projeto São Lucas Solidário já realizou 67 edições totalizando mais de 37 mil atendimentos. A ação de responsabilidade social envolve os acadêmicos dos cursos de graduação mantidos pela faculdade, que têm a oportunidade de vivenciar uma realidade diferente, além de colocar em prática o que é aprendido em sala de aula, possibilitando novos conhecimentos e crescimento como cidadãos. O projeto solidário atua no sentido de auxiliar os órgãos públicos na prestação do primeiro atendimento e na busca de ações que garantam dignidade e saúde social.

No bairro Cidade Nova, o São Lucas Solidário prestará atendimentos nas diversas áreas com atendimento médico (consultas), nutricional (avaliação de peso e altura e orientação para gestantes), laboratorial (exames de glicemia e tipagem sanguínea), odontológico (escovação e aplicação de flúor), fonoaudiológico (orientação e avaliação vocal e auditiva), saúde da mulher (exame Papanicolau, verificação de pressão arterial e orientações gerais, orientação sobre doenças sexualmente transmissíveis e aids), fisioterápico (orientação sobre postura, massoterapia), orientação jurídica, além de informações sobre benefícios e aposentadorias e orientação sobre orçamento e finanças domésticas. O Núcleo de Educação Socioambiental (Sala Verde) estará desenvolvendo atividades de educação ambiental para as crianças, inserindo orientações sobre reciclagem de embalagens plásticas. Os acadêmicos de Direito  orientarão a comunidade sobre pensão alimentícia, separação, violência contra a mulher, violência infanto-juvenil e direito trabalhista, dentre outros temas.

De acordo com a professora Maricélia Cantanhede, coordenadora do Departamento de Extensão e Cultura da Faculdade São Lucas, a extensão universitária é o veículo de comunicação entre a faculdade e a comunidade. “O projeto São Lucas Solidário atende perfeitamente este objetivo por ser pioneiro e atuante em diversos bairros da capital e no interior do estado, sendo de grande importância para os nossos alunos uma vez participando destas atividades trabalhamos o espírito humanista e cidadão deste futuro profissional,” concluiu.


Fonte: Departamento de Comunicação e Marketing
Texto: Juliana Mascarenhas

Quem sabe falar em público leva vantagem

O profissional capaz de dominar técnicas de oratória dispara na frente dos concorrentes quando uma vaga ou promoção está em jogo, segundo o presidente da Sociedade Brasileira de Coaching, Villela da Matta. Para ele, liderar uma reunião de equipe, apresentar a empresa a um possível cliente, defender um case bem-sucedido em um prêmio do setor são atividades destinadas aos líderes. "Falar bem em público é uma habilidade a ser desenvolvida e poucas pessoas nascem com esse dom. O mais importante é buscar aprender e, assim, cativar o público, seja ele seu chefe ou uma plateia de 200 pessoas", diz. O especialista listou 4 dicas para quem pretende fazer uma boa apresentação:

Preparar-se

Quem não domina o assunto que será apresentado terá receios de defendê-lo e perderá a credibilidade. "Estudar com antecedência o conteúdo da apresentação, rever os argumentos dos pontos citados, prever possíveis dúvidas e ter respostas na ponta da língua são atitudes que dão confiança ao orador e transmitem segurança aos expectadores", diz Villela.

Conheça o público

Descubra para quem você irá falar. Saber a área de formação e a qual geração e gênero o público pertence ajudam a adaptar a linguagem utilizada. Por exemplo, para um público universitário, ainda em fase de aprendizagem, é preciso explicar termos técnicos. Já para profissionais da mesma área não existe essa necessidade. Adequar a linguagem torna o discurso mais assertivo e atrativo aos ouvintes.

Assuma o controle

Não tente eliminar seu medo, mas sim controlá-lo. O receio faz as pessoas ficarem preparadas para os imprevistos.

Valorize suas qualidades

Identifique aptidões que você possui (como carisma e simpatia) e utilize a seu favor para comunicar melhor. "Possuímos qualidades diferentes e nos tornamos interessantes por nossas particularidades. Descobrir seus pontos fortes e saber como usá-los em seu benefício é uma grande vantagem".

Fonte: UOL

MEC admite revisão do ensino médio

O ministro da Educação, Henrique Paim, considerou que o ensino médio brasileiro precisa ser revisto, ressaltando a necessidade de o ensino médio brasileiro ter o eixo do trabalho. "Não podemos conviver no Brasil com essa realidade de que apenas 8% dos estudantes do ensino médio estão fazendo educação profissional", declarou o ministro, que comentou que a penetração do ensino profissional é muito superior em outros países do mundo. Segundo Paim, a revisão no ensino médio deve compreender mudanças curriculares e flexibilidade.

O ministro defendeu ainda a construção de uma base curricular comum no ensino brasileiro. "O ministério tem condição de conduzir esse processo para que se possa definir claramente o que é que os nossos estudantes precisam aprender", declarou Paim. "É importante conseguirmos definir essa questão da base nacional comum respeitando a diversidade de cada sistema e cada escola", acrescentou. Paim ainda apontou a necessidade de melhoria na formação de professores. "A carreira dos professores é um elemento chave e, se não avançarmos com relação a qualidade da formação do professor, não avançaremos na qualidade da educação", concluiu.

Fonte: UOL

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Endomarketing como ferramenta de destaque

Uma das atividades mais difíceis do ambiente corporativo é alinhar com todos os colaboradores os valores da empresa e incentivá-los a praticar atitudes condizentes à sua filosofia. Não adianta o empreendedor elaborar planejamentos, definir metas e criar relatórios sem que as pessoas estejam comprometidas com os ideais da companhia. Neste sentido, no mundo moderno o endomarketing é uma ferramenta que ganha mais destaque no dia a dia das empresas. Antes era conhecida apenas na linha de custos e hoje muitas empresas alocam esta propriedade na linha do investimento. 

Os investimentos em endomarketing, em alguns casos, se tornam tão fundamentais quanto os investimentos para desenvolvimento e lançamento de produtos e serviços. Eu, particularmente, adoro participar de projetos que visam mudar o comportamento dos colaboradores na busca por novos e eficientes resultados. Minha carreira profissional foi iniciada quando criança. Naquela época já comercializava os doces com minha mãe e desde cedo sempre cultivei relacionamento quando conversava com clientes sobre como melhorar as nossas vendas, o que precisávamos fazer para melhorar o atendimento, enfim, sugestões de pessoas e o que poderiam agregar ao dia a dia. De fato, ainda criança, não tinha noção da importância das minhas indagações, mas já estava preocupado em melhorar as nossas ações internas.

O gestor moderno e antenado precisa sair da sua sala e passar o dia na fábrica conversando com os colaboradores da linha de produção, identificando informações valiosas para reduzir custos e maximizar produtividade. Chacrinha, rei da comunicação, já dizia:“Quem não se comunica, se trumbica!” A verdade é que os empresários, líderes e gestores precisam conversar com todos que fazem parte do resultado da empresa. Além de escutá-los, é válido colocar em prática as mudanças e, acima de tudo, investir em ferramentas de comunicação eficientes.

 O empreendedor precisa comunicar de forma clara e objetiva que todo tipo de atitude dentro da empresa impacta no seu resultado final. O endomarketing está se modernizando, pois a “beleza e emoção” de campanhas publicitárias passam a ser utilizadas no dia a dia da comunicação interna da empresa. Passei parte da minha carreira profissional fazendo apresentações em power point e hoje vejo outras ferramentas atuais e inovadoras sendo utilizadas para comunicação de mensagens operacionais. Por isso, apresentar uma nova atitude é considerado fazer mídia competente para os colaboradores. Venho acompanhando a evolução deste mercado que merece os parabéns.

Fonte: Rodrigo Geammal é fundador e diretor-executivo da Elos Cross Marketing - Agência brasileira pioneira no marketing de resultados de vendas.

A importância da estratégia nas empresas

Na dinâmica do mercado atual, a primeira pergunta que o empresário deve responder para uma lição de autoanálise em seu negócio ou futuro negócio é a seguinte: por que comprariam de minha empresa e não comprariam da concorrência?

O consumidor de hoje tem muita opção para comprar, seja o seu cliente pessoa física ou pessoa jurídica. Existem muito mais empresas do que antigamente. Não se vende mais como antes, e as margens de lucro são cada vez menores. Além disso, o concorrente não é somente quem está localizado mais próximo ao seu negócio ou até mesmo com a mesma característica. No passado, os empreendedores escolhiam o negócio ou segmento de mercado que gostariam de atuar, abriam o negócio - muitas vezes sem nenhum planejamento - e era só esperar o cliente chegar ou até mesmo escolher para quem vender. Hoje, isso não é mais possível. Não há mais lugar para o amadorismo.

Atualmente a premissa fundamental para a abertura de uma empresa ou o sucesso de um negócio que está operando é o planejamento baseado em uma estratégia. Mas como podemos definir estratégia? Encontraremos na literatura e no mercado uma gama enorme de definições de estratégia. A mais simples de entender é a definição que mais se aproxima da realidade da micro e pequena empresa: estratégias são decisões que tomo na minha empresa, hoje, para estar mais bem posicionado no mercado amanhã. Logo, a estratégia é o início de tudo em uma empresa. Essa é a resposta para a pergunta feita no início deste texto: onde estou e aonde quero chegar?

O primeiro passo para montar a estratégia de sua empresa é o conhecimento que o empresário possui de seus clientes ou futuros clientes. Descobrir uma necessidade e preenchê-la. A prática da estratégia tradicional era descobrir clientes para produto e/ou serviço que a empresa oferecia no mercado, ou vender mais, para mais clientes. Mas vender mais para mais clientes é cada vez mais difícil. Portanto, o recomendável é monitorar o comportamento de seu cliente, entender e atendê-lo.

O segundo passo é avaliar seus concorrentes. Descobrir seus pontos fortes e fracos e saber realmente quem são seus concorrentes. A partir daí, o empreendedor pode definir qual estratégia implementar - concorrer diretamente, oferecendo o mesmo produto e/ou serviço, o mesmo preço, cobrindo a mesma região, ou concorrer indiretamente, explorando os pontos fracos da concorrência com um novo produto e/ou serviço, com preço superior e atendimento compatível com o perfil do cliente ou uma forma de pagamento diferenciada, com uma divulgação mais agressiva ou em novas localidades.

Um erro comum na micro e pequena empresa é achar que vai competir só porque possui um preço mais baixo que o preço da concorrência, ou seja, sua estratégia principal e única é o menor preço. Um erro fatal que leva muitas empresas à mortalidade é uma estratégia que procura fidelizar os seus clientes por preço. E quando o empresário faz essa prática, na verdade ele está comprando uma parte do mercado que é muito suscetível a preço. E cliente fiel a preço é fiel a preço, não enxerga valores agregados na sua empresa. Não enxerga o seu diferencial de mercado.

A arte de administrar é a arte de implementar estratégias e gerenciá-las, buscando os recursos necessários para sua implementação e atender o mercado. Vença a competição de mercado por valores agregados aos produtos e/ou serviços oferecidos a seus clientes e não comprando a participação dos clientes em seu mercado. Vença a competição de mercado implementando e administrando estratégias em sua empresa, assim o seu sucesso será mais duradouro e reconhecido.

Fonte: Wlamir Bello, Consultor do Sebrae-SP

Autoconfiança é fator fundamental nos negócios

O sucesso ou o fracasso de um negócio está diretamente ligado ao desempenho de seus administradores, segundo especialistas. Para que a empresa tenha mais chances de prosperar, é recomendável que o patrão tenha o chamado perfil empreendedor: um profissional ousado, com iniciativa e disposto a correr riscos calculados. No entanto, para aqueles com perfil de empregado, que preferem estabilidade e se sentem inseguros diante da mudança, a possibilidade de fracassar à frente de um negócio é maior.

De acordo com o consultor do Sebrae-SP (Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de São Paulo) Daniel Palácio, pessoas com perfil empreendedor são autoconfiantes e conseguem convencer clientes, fornecedores e investidores com suas ideias. "Para ser um empresário é preciso saber 'vender o próprio peixe' e arriscar às vezes, mas de maneira calculada. Quem tem perfil de funcionário é mais acomodado e mesmo insatisfeito com a função tem receio de buscar novos ares", diz.

Segundo o consultor e professor da Trevisan Escola de Negócios Dalton Viesti, uma pessoa pode ter características empreendedoras, mas não ter o conecimento delas. Nesse caso, é preciso fazer uma autoavaliação minuciosa para descobrir virtudes e franquezas. "Alguém que financia um imóvel em 30 anos é muito corajoso, pois muita coisa pode mudar nesse tempo. Ainda assim, essa pessoa pode não se considerar disposta a assumir riscos. Conhecer as próprias qualidades é fundamental para quem pretende abrir uma empresa", afirma.

Fonte: UOL

terça-feira, 12 de agosto de 2014

Premiação para boas ideias sobre alimentos

Pessoas até 30 anos que tenham um projeto de negócio inovador ligado ao setor de alimentos e que favoreça o desenvolvimento sustentável podem se inscrever no programa "Good4 – Comece o futuro agora", que dará prêmios de até 15 mil euros (R$ 45,2 mil) para os vencedores. As inscrições são gratuitas e vão até o dia 15 de outubro. É necessário enviar uma descrição da ideia, o plano de negócios e um vídeo de apresentação – tudo em inglês. A iniciativa é uma parceria do Grupo Barilla, fabricante de massas, com a SDA Bocconi Escola de Gestão e a incubadora de empresas Speed MI Up, ambas da Itália.

São quatro categorias: projetos destinados a melhorar o bem-estar das pessoas; ideias para tornar o transporte de alimentos do campo para a mesa mais sustentável; projetos que destacam o alimento como um promotor do bem-estar e desenvolvimento sócio-econômico e ideias voltadas a comunicar a importância de conhecer os alimentos, a fim de que as pessoas façam escolhas conscientes.

Serão seis vencedores no total e cada um receberá um prêmio em dinheiro de 15 mil euros. Três premiados ganham ainda um curso da Bocconi voltado para alimentação e bebidas e outros três serão acompanhados pela incubadora Speed MI Up para desenvolver seus projetos. O anúncio dos vencedores está previsto para fevereiro de 2015, em Parma e Milão. O regulamento e mais informações estão disponíveis no site www.barillagood4.com. Essa é a primeira edição do concurso.

Fonte: UOL

Dilemas da idade no mercado de trabalho

POR DANIELA DO LAGO

A experiência favorece, mas é necessário que o profissional com mais idade se atualize e acompanhe a evolução e as novas tendências do mercado.

Tenho recebido muitos e-mails de internautas contando seus dilemas e problemas profissionais. Um fato muito difícil de encarar no mercado de trabalho é a discriminação com a idade do profissional. Tanto os mais velhos quanto os mais novos podem sofrer retaliação por terem a quantidade de experiência errada para a empresa. Escrevi abaixo um resumo de dilemas que cada faixa etária enfrenta na empresa e procurei dar dicas simples de como lidar com os problemas:

Profissional na faixa dos 20 anos

Geralmente enfrenta dificuldades para encontrar o primeiro emprego, pois as empresas exigem experiência e muita qualificação. Como o jovem ainda está buscando sua formação e qualificação, não consegue o emprego pela falta de experiência. Dedicar-se a trabalhos voluntários pode lhe fornecer algum tipo de experiência. Não espere se formar para buscar o primeiro emprego. É o estágio que lhe garantirá uma vaga efetiva, seja na mesma empresa ou em qualquer outra. Comece a ativar e construir seu networking. Procure se aproximar de pessoas que você admira e cujos passos deseja seguir. Lembrando que começar a pagar por um plano de previdência privada é um excelente investimento a fazer por você.

Profissional na faixa dos 30 anos

Muitos já alcançam cargos de liderança e estão no auge de sua produtividade. Invista na sua qualificação, faça cursos em sua área e expanda suas competências. Não espere que a empresa lhe proporcione um MBA ou pós-graduação, mas se isso ocorrer, aproveite. Invista ou continue investindo no plano de previdência e guarde dinheiro para imprevistos como demissão, por exemplo. A demissão faz parte do jogo profissional e não é o fim do mundo! Programe sua carreira hoje, pensando no que vai querer ou poder fazer após os 40 ou 50 anos e, eventualmente, aproveite a oportunidade para desenvolver uma segunda carreira ou uma nova fase da mesma carreira que exerce hoje. Sempre há oportunidades a serem exploradas.

Profissional na faixa dos 40 anos

Profissional sênior na empresa. Muitos são especialistas numa determinada área ou segmento. Geralmente estão repensando suas escolhas profissionais relacionando todos os anos de dedicação à empresa e o que tem recebido nessa troca. Momento importante para investir num processo de coaching executivo, que pode ajudá-lo a traçar novas metas e enxergar infinitas possibilidades para carreira. Estimule em suas equipes a troca de experiências e relacionamentos de igualdade entre os seus colaboradores. Ajude a mostrar que todos sempre ganham com a diversidade. Seja justo em suas considerações, pois você será um modelo para colegas que não pensam como você.

Profissional na faixa dos 50 anos

Prepare-se para sua saída da empresa e considere como uma fase natural desse ciclo, pois certamente acontecerá. Tente aprender algo com as pessoas mais jovens ao seu redor e também se sinta e faça efetivamente parte do time. Não fique repetindo: "no meu tempo..." O seu tempo é hoje! Mantenha o entusiasmo e a energia. Use a experiência e equilíbrio emocional a seu favor. Procure ter flexibilidade para se relacionar com pessoas e para negociar. No setor de serviços, o mais experiente é muito requisitado.

Profissional acima dos 60 anos

No Brasil, acima de 60 anos já é considerado idoso. Para retornar ao mercado de trabalho, o idoso naturalmente terá mais dificuldade. Se por um lado sabemos que você é um profissional sênior que tem experiência, por outro lado a empresa pode considerar que trará consigo uma série de vícios e dificuldade de entrosamento no novo emprego. Portanto, você terá que ser muito bom no que faz pra convencer. A realidade é que cada vez mais as empresas estão procurando gente especializada e dará preferência para quem tem menos idade. Saiba que concorrerá, sim, com jovens qualificados e que estão dispostos a aceitar salários menores com mais responsabilidades. Não espere remuneração igual ou maior do que recebia quando estava empregado. Salvo raríssimas exceções um aposentado sai de uma empresa e ingressa em outra nestas condições. Muitas vezes terá que aceitar cargo inferior ao que tinha na empresa anterior. Afinal, não existem cargos de gerentes e diretores para todos. A boa nova é que, ainda assim, em determinadas áreas há muitas vagas, principalmente nas consultorias. Mas lembre-se que o trabalho de consultor somente lhe renderá remuneração atrelada ao seu desempenho e produtividade. Portanto, é preciso se reinventar. Para isso terá que se conhecer plenamente e saber o que pode oferecer.

Independente da sua faixa etária, em vez de ser moldado pela circunstâncias, note que pode controlá-las. Você pode fazer as coisas acontecerem para melhorar sua situação. Pode ser responsável pelo seu destino. Seu futuro está em suas mãos. Molde-o independente dos problemas da realidade atual. Para ter sucesso e tirar o máximo da vida, temos de nos afirmar e fazer a diferença, pois a realidade é o que é e não o que gostaríamos que ela fosse.

DANIELA DO LAGO é especialista em comportamento no trabalho, coach de carreira, mestre em administração e professora.

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Cinquenta milhões de brasileiros sofrem de pressão alta

Silenciosa, a pressão alta é uma doença perigosa e que vem crescendo entre os brasileiros. 

De acordo com a pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), realizada pelo Ministério da Saúde em 2012, 24,3% da população têm hipertensão arterial, contra 22,5% em 2006, ano em que foi realizado o primeiro estudo. Foram entrevistadas 45.448 pessoas em todas as capitais dos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal. Como é um problema de saúde grave, mas ao mesmo tempo muito comum, foi criada uma data para lembrá-lo: 26 de abril é o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial.

É importante frisar que um dos principais fatores de risco para a hipertensão é a hereditariedade. Quem tem pai ou mãe com a doença, tem 30% mais chances de vir a ter pressão alta. Se os dois genitores têm o mal, esse percentual bate na casa dos 50%. "E mesmo quando um avô ou tio possui a doença, existe o risco maior de desenvolvê-la", fala o cardiologista Nabil Ghorayeb, chefe da seção médica de Cardiologia do Exercício e do Esporte do Instituto Dante Pazzanese, em São Paulo, e membro da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC).

Apesar do forte componente genético, há muitas outras causas que podem colaborar para o desenvolvimento da doença, como os maus hábitos de vida. Fumar, beber, não praticar atividades físicas, estar acima do peso, se alimentar mal e viver estressado – equação comum no cotidiano de muitas pessoas atualmente - colaboram para que o mal atinja cada vez mais pessoas no Brasil e no mundo, com ou sem histórico familiar da doença.

O risco de pressão alta também aumenta com a idade. Segundo a pesquisa Vigitel 2012, 3,8% dos entrevistados entre 18 e 24 anos disseram possuir a doença, enquanto esse percentual sobe para 59,2% entre os com mais de 65 anos. Ela também aparece com mais frequência entre os portadores de diabetes e em quem possui fatores de risco para as doenças cardiovasculares, como colesterol elevado. Quem tem um ou mais desses fatores de risco deve medir sua pressão pelo uma vez ao ano. Já se a pessoa que tem histórico familiar da doença, recomenda-se medir ao menos duas vezes por ano.

Sal em excesso

Outro grande vilão, bastante presente no prato do brasileiro, é o sal. Isso porque, por um processo chamado osmose, ele aumenta a retenção de água pelo organismo, o que pode elevar a pressão nas paredes das artérias. Além disso, o sódio contido no sal pode causar o estreitamento dos vasos sanguíneos ao inibir a ação do óxido nítrico, que é uma substância dilatadora.

Como a pressão arterial nada mais é a que pressão exercida pelo sangue na parede das artérias, o calibre e a flexibilidade dos vasos sanguíneos estão diretamente ligados à hipertensão. "O consumo excessivo de sal é um dos grandes vilões. Uma alimentação rica em sódio (sal) aumenta a chance de uma pessoa se tornar hipertensa, assim como dificulta o tratamento das pessoas previamente hipertensas", explica o cardiologista Antonio Carlos Bacelar Nunes Filho, do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo. "Por isso, é recomendado aos que possuem a doença reduzir o consumo para, no máximo, 5 gramas por dia (equivalentes a 2 gramas de sódio)", continua o médico.

Para entender melhor o mecanismo, é preciso entender o funcionamento do coração. O órgão trabalha em dois tempos: se contrai e adota força máxima para expulsar o sangue (processo chamado de sístole) e, logo em seguida, relaxa e adota força mínima (processo chamado de diástole). A pressão sobe quando há um descompasso entre esses dois processos, causado pela maior resistência oferecida pelas artérias para a passagem do sangue. "É como se você diminuísse o bico de uma mangueira: a água – no caso, o sangue - acaba saindo com mais pressão", exemplifica Ghorayeb.

Apesar de todo o potencial negativo do sal para a pressão, Ghorayeb destaca que ele é importante para o funcionamento do corpo e não deve ser totalmente eliminado da alimentação. "Ele é necessário para a vida. Se uma pessoa tiver pouco sal no sangue, pode ter hiponatremia, transtorno gravíssimo que provoca confusão mental e até derrame. Por isso que os atletas tomam isotônicos, para repor o sódio do organismo perdido pelo suor", explica o cardiologista.

Ele conta ainda que a digestão do sal começa já na língua, nas papilas gustativas. "Elas se fecham como se fossem vasos para não entrar tanto sal no organismo. Por isso, quando a pessoa tenta diminuir o consumo, ela sente como se a comida não tivesse gosto e volta a colocar sal no prato. É preciso aguardar um mês para que as papilas voltem ao estado normal e o indivíduo sinta novamente o sabor dos alimentos", conta.
Outro erro grave, segundo Ghorayeb, é comer sal para aumentar a pressão, que tende a cair nos dias mais quentes. "No verão, a pessoa que toma remédio para baixar a pressão pode ter uma queda da mesma, pois o calor extremo provoca a dilatação dos vasos sanguíneos. Comer sal pode gerar um pico de alta de pressão", diz. A dica, aqui, é se alimentar normalmente, tomar líquidos e permanecer em local fresco até se sentir melhor.

Hipertensos ou não, é importante também evitar choques térmicos, como fazer sauna e tomar uma ducha gelada, ou mesmo sair do sol escaldante e entrar em uma piscina ou mar de águas frias. "Isso pode gerar uma crise de pressão alta em qualquer pessoa, mas em especial em que já é hipertenso, pois há uma contração dos vasos pela mudança brusca de temperatura", aponta.

Diagnóstico

A única maneira de detectar a doença é medindo a pressão do paciente, por meio de aparelhos que detectam a pressão naquele momento exato (seja em casa ou no consultório médico) ou por equipamentos automáticos que o paciente carrega consigo e que farão a detecção dos valores ao longo das 24 horas seguintes.

Na maioria dos casos a pressão alta é assintomática. Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia, sintomas como dor de cabeça, tonturas, edema das pernas, palpitações e sangramentos nasais podem ser sugestivos de hipertensão, mas não são específicos da doença. "Muitas vezes esses sintomas, na verdade, não são da hipertensão em si, mas do que chamamos de lesões dos órgãos-alvo, ou seja, de complicações em órgãos como coração, rins e cérebro decorrentes da pressão alta", explica o médico do Instituto Dante Pazzanese.

Considera-se uma pressão ideal aquela com valores 120/80 mmHg (lê-se 120 por 80 milímetros de mercúrio) ou, como se fala comumente, 12 por 8. Esses números representam os valores máximos da pressão sistólica (120) e mínimos da diastólica (80) e são medidos em milímetros de mercúrio.
Valores acima de 12 por 8 e inferiores a 14 por 9 são considerados limítrofes e devem ser avaliados caso a caso por um médico. A hipertensão arterial acontece quando a pressão de uma pessoa é superior a 14 por 9. Nestes casos, a ida ao médico é essencial e urgente.

A pressão, quando não controlada, pode prejudicar o funcionamento de diversos órgãos. "A hipertensão pode gerar lesões devido aos problemas na circulação que causa. No cérebro, há risco de aneurismas e de AVC (acidente vascular cerebral). No coração pode dar um enfarte do miocárdio. E nos rins pode levar à insuficiência renal, condenando a pessoa à hemodiálise", fala Ghorayeb.

A hipertensão arterial é o principal fator de risco para as doenças cardiovasculares. Ela é responsável por 45% dos ataques cardíacos e 51% dos acidentes vasculares cerebrais no mundo, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde). "A mortalidade por doenças cardíacas aumenta progressivamente com a elevação da pressão arterial", fala Nunes Filho.

Tratamento

Na maioria dos casos, a doença deve ser tratada com o uso contínuo de medicação. "O medicamento, quando necessário, geralmente é para toda a vida", destaca o cardiologista Rui Póvoa, diretor da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (Socesp). Medo de muitos homens, a disfunção erétil causada pelos remédios para pressão é coisa do passado, segundo os médicos. "Hoje, somente alguns tipos de remédio anti-hipertensivos podem causar disfunção sexual, e em um percentual pequeno de pacientes", fala o cardiologista do Hospital Israelita Albert Einstein.

O medicamento é um adjuvante no tratamento, por isso o doente deve manter um estilo de vida saudável, com alimentação rica em frutas, verduras e legumes, e pouco sal, evitando alimentos industrializados. Além disso, deve evitar ficar acima do peso, fumar e beber, e precisa praticar atividades físicas com regularidade (30 minutos, pelo menos cinco vezes por semana). "É possível controlar a pressão, nos estágios mais leves, somente com essas mudanças de estilo de vida", fala Póvoa. "Algumas pessoas, após emagrecerem, conseguem bons resultados no controle da pressão. Com bons hábitos de vida é possível um tratamento sem remédios", frisa, ainda, Ghorayeb.

O estresse também deve ser combatido com sono adequado, relaxamento e controle da ansiedade e depressão. Manter contato com amigos, reservar um tempo só para a família e o lazer também são importantes para a manutenção dos níveis de estresse e, consequentemente, dos da pressão. "Meditação, musicoterapia, ioga, entre outras técnicas de controle do estresse, demonstraram ser capazes de reduzir a pressão arterial de hipertensos", aponta Nunes Filho.

A escolha do medicamento nem sempre é simples e muitas vezes demanda duas ou até três tentativas até que o doente se adapte. "Cada caso é individual e demanda uma estratégia de tratamento", aponta Ghorayeb. O importante, nestes casos, é não desistir do tratamento. Existem, ainda, doentes que não conseguem controlar a pressão mesmo com mudanças de hábitos e com medicação contínua. Chamados de resistentes, eles correspondem a 10% do total, de acordo com o cardiologista do Instituto Dante Pazzanese. Para eles, existem as cirurgias que fazem alterações no sistema nervoso. "Elas bloqueiam os nervos que controlam a dilatação dos vasos sanguíneos. Com isso, eles se abrem e a pressão pode baixar", relata. No entanto, a novidade é ainda pouco comum e está em fase de estudos.

Fonte: UOL

Quem sabe liderar é mais valorizado no mercado de trabalho

Por Chagas Pereira


A liderança estratégica e motivacional é uma das ferramentas cada vez mais importantes dentro do contexto organizacional e administrativo de uma empresa porque evidencia uma necessidade premente no que diz respeito ao bem estar do colaborador. Liderar com estratégias gestoras assegura o incentivo ao colaborador para que ele possa manifestar suas ideias e sugestões em prol do crescimento e do fortalecimento da própria empresa. Não existem regras predeterminadas que imponham condições específicas sobre que metodologias devem ser aplicadas por um líder, cabendo observar que ser líder é diferente de ser chefe.
Quando se exerce um cargo de chefia normalmente se tem como proposta a busca de resultados. Mas, o mercado atual, bem mais moderno, dinâmico e exigente, busca profissionais que sejam diferenciados e não estejam apenas preocupados com resultados. Nesse contexto está inserida a importância de um chefe que também saiba liderar, levando em conta que a concretização dos resultados depende do rendimento de uma equipe, que precisa estar motivada, movida por métodos estratégicos que possam oferecer subsídios diferenciados, capazes de manter essa mesma equipe sempre disposta e integrada na busca dos resultados.
Ser chefe é mais cômodo para quem exerce tal função, ao passo que ser líder exige muito mais, principalmente porque um líder se envolve diretamente nas atividades e não apenas distribui as tarefas. Um líder sempre está junto com a sua equipe, motivando-a e orientando-a para que os resultados sejam alcançados, não como uma obrigação, mas como um novo desafio a ser enfrentado e superado, com a satisfação de todos ao final de cada projeto. Na atualidade, o mercado de trabalho já não oferece muito espaço para quem se preocupa apenas em chefiar, mas tem valorizado quem, além de chefiar, apresenta habilidades de liderança.
Na verdade, é preciso saber chefiar, mas muito mais importante é saber liderar. Um líder sabe conduzir sua equipe com diplomacia, valorizando cada um dos integrantes, sempre disposto a ouvir as ideias e sugestões e a analisá-las. Um líder sabe admitir quando está equivocado, consciente de que não é dono da verdade, porque saber ouvir é uma demonstração de sabedoria, porque mais aprende quem ouve do que quem fala.

Chagas Pereira é jornalista, palestrante e consultor nas áreas de Comunicação Empresarial, Marketing Estratégico e Gestão Motivacional e Comportamental. 

terça-feira, 5 de agosto de 2014

Estudo aponta causas do fim prematuro de empresas

Falta de planejamento, deficiências na gestão e o próprio comportamento empreendedor são as principais causas do fechamento de empresas em seus primeiros anos de atividade. Isso é o que mostra a pesquisa inédita do Sebrae-SP Causa Mortis: o sucesso e o fracasso das empresas nos primeiros cinco anos de vida. 

Pela pesquisa, 46% dos empreendedores afirmam ter iniciado o negócio sem conhecer os hábitos de consumo dos clientes nem o número de consumidores que teriam. Outros 39% ignoravam qual o capital de giro necessário para abrir a empresa e 38% não sabiam quantos concorrentes enfrentariam. O levantamento constatou ainda que 55% dos donos de empresas não elaboraram um plano de negócios antes da abertura, documento que contempla todos os detalhes do empreendimento como aspectos financeiros, mão de obra necessária, estratégias de marketing, perfil do público-alvo, pontos fortes e fracos, riscos, oportunidades, em resumo, tudo o que o empreendedor tem de analisar para exercer sua atividade com mais segurança. “Esses são alguns equívocos que muitos empreendedores cometem. Eles praticamente abrem uma empresa no escuro, sem o conhecimento básico necessário para entrar no mercado. Isso diminui as chances de a empresa sobreviver”, afirma o diretor técnico do Sebrae-SP, Ivan Hussni. “Os resultados evidenciam que parcela significativa dos empreendedores simplesmente não levanta informações fundamentais”, reforça o coordenador de pesquisas do Sebrae-SP, Marcelo Moreira.

A pesquisa também indica que a bagagem que o empresário leva para o negócio faz diferença. Entre as empresas que fecharam as portas em até cinco anos, 58% dos responsáveis disseram ter experiência prévia ou conhecimento no ramo. Já entre os empreendimentos que se mantiveram em atividade, essa parcela aumenta para 72%. “É fundamental que o empresário se prepare, pois o que está em jogo é o sonho de empreender e, com frequência, são as economias de uma vida ou da família que bancam esse sonho”, ressalta Hussni.

Quanto às estratégias adotadas para atrair clientes, a diferenciação mostrou-se mais vantajosa para a manutenção do negócio no mercado do que a aposta em preços competitivos. Entre as empresas ativas, 38% optaram por oferecer diferenciais em produtos e serviços, escolha de 26% das que fecharam. Já a adoção de uma política calcada em preços foi a preferência de 31% dos negócios encerrados e 23% dos em funcionamento. O comportamento empreendedor também influi. Nas empresas que passaram dos cinco anos, os empresários se antecipam aos fatos, buscam informações e perseguem os objetivos com mais frequência do que nas empresas encerradas. 

A pesquisa revelou ainda que parte dos empresários, cujos negócios naufragaram, veio a reconhecer o bom planejamento antes da abertura como o fator mais importante para a sobrevivência da empresa. Este grupo reúne 49% das empresas encerradas. Já entre os que se mantiveram ativos no mercado, 36% consideram esse o aspecto mais relevante e 34% apontam a gestão após a abertura como fator mais significativo para a sobrevivência.

Fonte: Canal Executivo/UOL


Saiba mais sobre gestão de custos

Para conseguir ganhar mais e melhor é preciso, entre outras coisas, saber gerir os custos da empresa. Ao se ter clareza sobre o que é gasto, fica mais fácil saber onde cortar. 

O presidente da Cobrart Gestão de Ativos, Luiz Felizardo Barroso, explica que para se fazer uma boa gestão dos custos é preciso computar todas as saídas financeiras. Na sequência,vale submetê-las a uma análise criteriosa para saber o que cortar e o que postergar. “Tudo dentro de um planejamento estratégico econômico financeiro que deve ter sido feito, previamente, sempre com vistas aos próximos três, seis, nove e doze meses, adaptando suas decisões às intercorrências não previsíveis”, esclarece Barroso.

Cada departamento deve gerar renda proporcional ao seu custo, de preferência deixando um superávit. Os setores exclusivamente administrativos podem gerar diretamente sobra de caixa, mas indiretamente estes poderão ser sempre computáveis. Só que ao se pensar em um negócio de pequeno porte, em que as finanças são sempre apertadas, a administração se torna um desafio.

Os micros e pequenos empreendedores quem o digam.“Geralmente, o proprietário é que tem que desempenhar diversos papéis.Ora ele é puramente o gestor, ora é o homem de marketing, do financeiro, do comercial da empresa, ou até tudo junto,ao mesmo tempo e misturado”, destaca o presidente da Cobrart.Os custos devem ser cortados primeiro com foco no desperdício: de material do escritório, de higiene e conservação, e até de alimentação, os quais devem ser evitados. “Você precisa e deve confiar em seus auxiliares, delegando, mas sempre cobrando-lhes metas, pois quem delega e não cobra, está querendo é ser enganado”, afirma.

Fonte: Gestão e Negócios

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segunda-feira, 4 de agosto de 2014

PIS 2014: Saiba quem tem direito e quando será o pagamento

O valor do benefício é correspondente ao atual do salário mínimo (R$ 724) , o que dará um total de R$ 17 bilhões pagos em abono salarial.


O governo antecipou o pagamento do Programa de Integração Social - PIS, 2014. O benefício funciona como uma espécie de 14º salário e será pago para mais de 23 milhões de trabalhadores em todo o Brasil. O valor é correspondente ao atual salário mínimo, ou seja, R$ 724, o que dará um total de R$ 17 bilhões pagos em abono salarial.

Quem pode receber o PIS 2014?

O valor deve ser pago para quem tem pelo menos cinco anos de cadastro no PIS/ PASEP, desde que tenha trabalhado pelo menos 30 dias com carteira assinada (ou por nomeação no serviço público) em 2013 e recebido em média até dois salários mínimos por mês. O pagamento do PIS é feito pela Caixa Econômica Federal e quem tem o cartão cidadão pode receber através das lotéricas.

São disponibilizados telefones para quem deseja se informar e consultar o serviço. Para o PASEP, basta ligar para os números 4004-0001, 0800-729-0001 ou 0800-729-0088 (para pessoas com deficiência). Para o PIS, o número é o 0800-726-0207.

Quando será pago o valor do PIS 2014?

Quem tem direito de receber o benefício e nasceu em julho já pode se dirigir ao banco para o recebimento do valor, pois de acordo com o calendário elaborado pela Caixa, eles estão sendo os primeiros a receber, desde a última terça-feira (15).

Os nascidos agosto receberão a partir do dia 22/07; setembro, 31/07; outubro, 14/08; novembro, 21/08; dezembro, 28/08; janeiro, 16/09; fevereiro, 23/09; março, 30/09; abril, 14/10; maio, 21/10; e junho, 31/10.

Fonte: www.administradores.com.br