quinta-feira, 7 de julho de 2011

O que a mulher deve fazer para alcançar altos cargos executivos

Afinal, o que é preciso fazer para se chegar ao topo da carreira profissional e ocupar cargos de alto escalão? Segundo estudiosos, é necessário muito mais do que capacitação técnica. Tão ou mais importante do que ter diplomas em boas universidades, especializações e fluência em diversos idiomas é apresentar um conjunto de aptidões comportamentais e emocionais bem desenvolvido. “De forma geral, no ambiente corporativo brasileiro há uma valorização de competências como autonomia, independência, ação, foco, intensidade e velocidade. Essas são aptidões que fazem parte do universo da natureza masculina. Em função disso os homens têm maior facilidade em desenvolvê-las. Isto ajuda a explicar por que as mulheres ainda ocupam menos de 25% dos cargos executivos no país”, diz Alexandre Costa, especialista em desenvolvimento de executivos da Integraal Human Performance.

Segundo Costa, é como se essas aptidões fizessem parte do “sistema operacional” masculino e já estivessem configuradas no “chip” do homem em maior ou menor grau de desenvolvimento, dependendo de cada pessoa. Isto não significa que tais competências não possam ser desenvolvidas pelas mulheres. “No ‘chip’ da mulher, estão pré-programadas outras habilidades relacionadas à natureza feminina, tais como inter-relação, conexão, relacionamento, responsabilidade e acolhimento. Claramente, essas competências também são importantes e vêm ganhando cada vez maior destaque no universo corporativo. Contudo, possuí-las bem desenvolvidas apenas não é suficiente”, afirma o especialista.

Costa diz que a “executiva ideal” deve, portanto, integrar e desenvolver competências dos universos masculino e feminino. Para tanto, existem metodologias comprovadamente eficazes que estão chegando agora ao Brasil. O especialista garante que a abordagem certa pode contribuir para o crescimento de qualquer profissional, não importando sua área de atuação ou idade. “O mais importante é estar disposta a trabalhar para promover mudanças positivas no comportamento. O resultado é um crescimento sustentável, mais tranqüilo e sem sofrimento”, finaliza.

Fonte: Canal Executivo

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