terça-feira, 26 de julho de 2011

O que mais motiva os profissionais na carreira

A Catho Online, empresa de currículos e empregos na internet, acaba de lançar divulgar a Pesquisa dos Executivos 2011, realizada no mês de abril, com participação de 46.067 respondentes. De acordo com os dados obtidos, os profissionais disseram que o fator que mais o motiva na carreira é o bom relacionamento com as pessoas do trabalho, seguido por reconhecimento como bom profissional e fazer o que gosta. Acúmulo de dinheiro e bens surpreende como o fator menos importante.
Conforme aponta a pesquisa, homens e mulheres se sentem motivados pelos mesmos aspectos profissionais. Entretanto, em geral, os homens são mais motivados do que as mulheres, sobretudo quando se trata de enfrentar desafios constantes e, principalmente, na possibilidade de coordenar e gerenciar pessoas.
Quando se trata dos níveis hierárquicos, os profissionais mais motivados com a carreira e satisfeitos com o trabalho são diretores e gerentes, mesmo alegando sofrerem estresse. É interessante notar que estresse parece ter um impacto negativo maior no grau de satisfação de níveis mais baixos, como analistas, assistentes e auxiliares, uma vez que estes aparecem como estressados e menos satisfeitos ao mesmo tempo.
Os estagiários, por sua vez, aparecem como os menos estressados entre todos os níveis, e são os que estão mais satisfeitos, junto aos gerentes, ficando abaixo apenas dos diretores. “Em níveis hierárquicos maiores os profissionais costumam atingir com mais facilidade os fatores que julgam positivos para sua carreira, como reconhecimento e fazer o que gosta, por isso acabam sendo mais satisfeitos", diz Adriano Meirinho, diretor de Marketing da Catho Online. "No entanto, a tendência é que essa nova geração de jovens que o mercado apresenta hoje busque cada vez mais esses aspectos motivacionais, e assim se torne mais satisfeita no trabalho nos próximos anos”.
A análise contou com a opinião de 46.067 participantes, que responderam a um formulário online com 249 perguntas, questionando sobre três dimensões da vida do profissional. Foram levadas em consideração apenas as respostas de profissionais que possuem mais de 16 anos, que trabalham para empresas privadas ou mistas e residentes no Brasil.

Fonte: Canal Executivo/UOL

domingo, 24 de julho de 2011

Evolução de carreira tradicional tende ao fim, diz especialista

Lucro sustentável e valor agregado aos negócios são os fundamentos sobre os quais se firmará a carreira dos administradores nos próximos anos. Frente a essa tendência, especialistas recomendam que o maior contingente de graduandos do país se prepare para lidar com inovação, ética e governança no dia a dia corporativo.
Em entrevista exclusiva à Folha, Henri Vahdat, sócio-líder de gestão de capital humano da consultoria Deloitte, fala sobre áreas promissoras da administração.

Quais são as carreiras que mais se destacarão nos próximos dez anos?
Vahdat - Como serão os negócios do futuro determina quais serão as carreiras promissoras. Oferecer produtos e serviços de qualidade já não é um diferencial para se ganhar o jogo, mas apenas para entrar nele. Hoje, o diferencial está na sustentabilidade e na inovação, que são o novo mantra dos negócios. Obter o lucro máximo começa a perder força para o lucro ótimo, que é aquele que gera valor a médio e longo prazos.

Que movimentos de mercado levaram ao protagonismo do lucro sustentável nas empresas?
Vahdat - Nas décadas de 1980 e 1990, as companhias investiram pesado na área de operação, na clássica cadeia de valor de uma indústria, com ênfase em qualidade e processos. Nos anos 2000, por sua vez, se deu a corrida rumo à inovação nos modelos de negócio, com novas proposições de valor e intermediação. Atualmente, vivemos a transição de economias focadas em qualidade e processos para inovação e sustentabilidade. Se os negócios evoluíram dessa forma, é nessa direção que as carreiras vão caminhar.

Então quais são elas?
Vahdat - As carreiras que se destacarão são aquelas que fazem uso da inteligência de mercado para inovar por meio de negócios sustentáveis. Mas não podemos deixar de citar também as áreas ligadas à governança corporativa, que são o conjunto das práticas de alta gestão e que envolvem gerenciamento de risco e planejamento estratégico de longo prazo. Gestão do capital humano, para lidar com segmentos críticos da força de trabalho, e administração com foco em TI (tecnologia da informação) também têm se apresentado como carreiras de destaque.

Qual o espaço que se desenha para o empreendedorismo no Brasil?
Vahdat - O país faz parte do conjunto dos Bric (Brasil, Rússia, Índia e China) e está em condição favorável de crescimento e atratividade de novos negócios. Nesse contexto, o empreendedorismo tende a ganhar mais espaço, desde que também se oriente para a inovação e a sustentabilidade. De um lado, temos um cenário econômico favorável, mas, de outro, há um contingente de graduandos em administração da ordem de 1.102.579 alunos, segundo o mais recente Censo da Educação Superior, realizado pelo MEC (Ministério da Educação).

O mercado tem condições de absorver tanta gente?
Vahdat - As empresas precisam de profissionais com conhecimento em áreas críticas para o sucesso do negócio, que são justamente aquelas ligadas ao modelo de gestão. Eu me refiro, mais precisamente, ao modelo de liderança, governança, cultura empresarial, retenção e desenvolvimento de talentos, estrutura organizacional e competências da empresa.

E qual será o perfil do administrador do futuro?
Vahdat - Ele deverá ter uma visão mais sistêmica dos negócios; cuidar destes, mas também das pessoas; ter pensamento inovador e disruptivo para chegar primeiro ao futuro; compreender que inovação e sustentabilidade precisam permear todas as atividades de uma organização; e, sobretudo, não se preocupar com as carreiras tradicionais, porque a evolução já não se dá em degraus sucessivos.

Se o encarreiramento tradicional tende ao fim, qual será o modelo que o substituirá?
Vahdat - Já são cada vez mais comuns em empresas de ponta os deslocamentos laterais para, por exemplo, complementar a formação antes de se galgar uma posição mais alta. Nesse modelo de carreira, chamado de "malha corporativa", a estrutura é matricial, as competências definem o trabalho, as trilhas de progressão são multidirecionais e existe alta mobilidade dos colaboradores para atuar em diferentes projetos, países e times como forma de propiciar o crescimento profissional e pessoal do colaborador.

Fonte: folha.com
Autor: Lara Silbiger (Colaboração para a Folha)

Sustentabilidade é foco de novo gestor

Além de conhecimentos específicos, cada vez mais se exigirá do administrador competência para inovar e relacionar-se com pessoas. "A técnica é o mínimo", afirma Flavia Buarque de Almeida, sócia da consultoria Monitor e recém-eleita para o Conselho de Supervisores da Universidade Harvard. "O que faz um talento é ter escuta apurada, visão, sensibilidade e criatividade." Outro ponto é o olhar atento à psicologia humana. "No processo decisório, é fundamental compreender aspirações, relações interpessoais e desejos envolvidos", diz.
A gestão de recursos humanos será um campo promissor. "Precisaremos de profissionais aptos a lidar, por exemplo, com a flexibilização das leis trabalhistas", menciona Tania Casado, coordenadora do Programa de Orientação de Carreiras da FEA-USP (Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo).

ÉTICA

Ética, responsabilidade socioambiental e princípios de governança corporativa são pré-requisitos para os futuros gestores, aponta Mauricio Queiroz, diretor acadêmico da FIA (Fundação Instituto de Administração). "Eles não poderão se orientar só por resultados financeiros mas pelo compromisso com a sociedade, o ambiente, os funcionários e os acionistas", determina.
Nesse contexto deverá se destacar a administração "focada em evitar prejuízos ambientais com uma gestão de sustentabilidade", diz Rui Otavio Andrade, ex-presidente e conselheiro do Conselho Federal de Administração. Assim, é no modelo de gestão das empresas que residirão as grandes oportunidades de trabalho, segundo Henri Vahdat, sócio-líder de gestão de capital humano da consultoria Deloitte.

DOIS FOCOS

A especialização e o MBA são pós-graduações lato sensu que se diferenciam pela abordagem, diz o diretor da FIA. Na primeira, uma única área da administração é tratada em profundidade. Já o segundo abarca, de forma genérica, todas elas. "No começo, o profissional até pode se especializar, mas, à medida que avançar na carreira, terá que se tornar mais generalista", afirma Queiroz. Sobretudo se visa à liderança, a consultora Almeida diz que "o administrador se beneficia tanto do aprendizado no próprio ambiente de trabalho como do de um MBA".

Fonte: Folha.com
Autora: Lara Silbiger (Colaboração para a Folha)

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Autonomia no ambiente de trabalho

Empregados com autonomia – que se sentem livres para fazer escolhas no ambiente de trabalho – são mais satisfeitos e produtivos. Porém, não existe uma definição universal do que seria autonomia. Isto significa que o que em algumas culturas é interpretado como liberdade de decisão, em outras pode significar mera desorganização. Esta é uma das conclusões publicadas no livro Human Autonomy in Cross-Cultural Context: Perspectives on the Psychology of Agency, Freedom and Well-Being (“Autonomia Humana em Contexto Multicultural: Perspectivas sobre a Psicologia da Agência, Liberdade e Bem-Estar”), de autoria de Marylène Gagné e Devasheesh Bhave, da Universidade de Concordia. “Ter autonomia é importante em qualquer cultura”, diz Gagné. “A percepção da autonomia tem um efeito positivo nos trabalhadores. No entanto, os gerentes não podem simplesmente adotar métodos norte-americanos em qualquer lugar e esperar que eles funcionem. Mesmo no Canadá, a abordagem utilizada para dar mais autonomia aos empregados precisa ser constantemente repensada na medida em que o país se torna mais multicultural. As pessoas não reagem da mesma maneira às iniciativas da gerência como no passado”.
A palavra autonomia pode ter definições diferentes. As organizações podem permitir que seus funcionários decidam a hora que entram e saem, que escolham como ou de onde irão trabalhar ou mesmo permitir que trabalhem em casa. Não importa como a autonomia é definida, quando as pessoas sentem que têm liberdade, os resultados são impressionantes. Benefícios potenciais incluem mais comprometimento, melhor desempenho e aumento da produtividade. “Principalmente em trabalhos que demandam criatividade ou complexidade, a autonomia permite que os funcionários produzam melhor”, diz. “Em trabalho de rotina, a autonomia não gera muito impacto na produtividade, mas pode ainda aumentar a satisfação, que tem consequências positivas. Quando a gerência toma decisões no que diz respeito à organização, eles deveriam sempre pensar nesta questão, em como a autonomia afetará seus empregados”.
Paradoxalmente, alguns funcionários tolhem a autonomia de seus empregados ao monitorar computadores ou mesmo as ligações no ambiente de trabalho. Segundo Gagné, é por isso que quadrinhos como Dilbert são tão populares. “Eles tocam em um assunto sensível a muitos, porque são o reflexo do ambiente de trabalho de muitas pessoas”. Com o local de trabalho em constante evolução e globalização, as pesquisas sobre o significado multicultural da autonomia se tornam cada vez mais importantes. Até pouco tempo, a maioria das pesquisas sobre gestão era realizada na América do Norte. Como resultado, as chefias de outros países não encontravam bases teóricas para desenvolver técnicas funcionais em seu próprio contexto cultural.
Neste sentido, Gagné está agora estudando o comportamento de liderança em vários países, incluindo China e Itália. “Estamos tentando identificar como o comportamento da gestão afeta a motivação dos funcionários e se o mesmo comportamento em diferentes países tem o mesmo efeito. Às vezes sim. Por exemplo, em algumas culturas, os chefes pedem a opinião de subordinados, porque isso faz que pareçam vulneráveis. Neste caso, os gerentes devem buscar outra forma de estimular a autonomia entre seus empregados. Não existe uma receita simples”, conclui.

Fonte: UOL (com informações da Concordia University)

Compulsão por comida pode ser forma de preencher vazio

Pessoas que frequentemente brigam com a balança pela expectativa de ver o peso mais baixo, na verdade estão refletindo uma briga interna, muito mais profunda do que imagina, mesmo que isso já dure há muitos anos. Segundo a Organização Mundial de Saúde, a obesidade é uma doença e deve ser tratada com a seriedade que merece. No campo da Psicossomática entendemos que a doença é um reflexo de um conflito interno, relacionado com as emoções, que por algum motivo, consciente ou inconscientemente, foram reprimidos com o intuito de evitar alguma dor.
Podemos perceber que muitas pessoas adoecem por não se amar, em consequência, desejam desesperadamente o amor dos outros. Como nem sempre conseguem suprir essa necessidade, sentem um vazio enorme dentro de si, e muitos buscam preencher com comida. Ao sentir um vazio do qual não é identificada a causa, a busca pode ser através da comida, mas como esse vazio na verdade não é de comida, mas geralmente a necessidade é de amor, o vazio permanece e a busca pela comida aumenta cada vez mais. Surge então a doença. Mas com qual finalidade? Para nos mostrar que algo não esta bem dentro de nós, mas que infelizmente muitas pessoas acreditam no contrário. Ou seja, acreditam que a causa de sua infelicidade seja o excesso de peso, não aceitando que o excesso de peso é só um sinal de algum outro conflito, talvez um pouco mais profundo e difícil de ser identificado, mas não impossível.
Como nossa mente é muita sábia, está sempre em busca de um equilíbrio, e essa busca pode ser através da compensação. É como se nosso inconsciente pensasse assim: “se não consigo preencher esse vazio com nada, buscarei preencher com comida”. Mas por que comida? Não é só com comida, outras pessoas buscam preencher com drogas, álcool; outras com dinheiro, poder, trabalho, cada um tem sua própria “fórmula”, muitas vezes secreta para si mesma.
É quando adoecemos como sinal de que devemos olhar profundamente para dentro de nós mesmos para encontrar a resposta que tanto buscamos. Na ânsia por uma fórmula mágica, começa a busca por remédios, spas, qualquer coisa que faça acreditar que ainda é possível emagrecer. Mas ainda assim, fazendo de tudo, não consegue, e soma-se mais frustração. Para diminuir essa frustração, come-se mais um pouco. Percebe como se torna rapidamente uma bola de neve sem fim? Isso acontece quando se busca resolver por meio externos o que deve ser resolvido dentro de si. Claro que nem sempre é fácil identificar e reconhecer as possíveis causas para o desenvolvimento da doença. Requer uma análise profunda do histórico de vida, que pode ser feito com o auxílio de um profissional, geralmente um psicólogo.
Quantos de nós, ainda crianças, aprendemos que comida é sinônimo de amor? Quantas vezes, ainda crianças, fomos recebidos por nossas avós com um delicioso prato de comida, como demonstração de seu carinho e amor? E depois quando adultos, relacionamos sem perceber, o ato de comer como compensação pelo amor que não recebemos, nem dos outros e muito menos de nós mesmos. É muito difícil conseguir amar a nós mesmos quando dependemos da opinião das outras pessoas, do que pensam de nós, colocando nosso referencial de valor no externo.
As pessoas em geral são críticas, perfeccionistas, exigentes, controladoras, invejosas, manipuladoras. Como podemos esperar ser aprovados e aceitos diante de características tão severas? E quantas outras pessoas fazem esse papel consigo próprias? É justo agir de forma tão drástica com quem no fundo só quer um pouco de amor? É, estou falando de sua relação consigo mesmo. Há quanto tempo você não se faz um elogio? Não reconhece sua capacidade? Não se sente capaz de ir em frente, apesar dos obstáculos? Há quanto tempo não se olha no espelho sem se criticar? Talvez há muito tempo...
Não está na hora de se aceitar mais e se sentir capaz de mudar o que deseja? Será que sua maior dificuldade é eliminar peso ou será que há outras questões, quem sabe muito antigas e que você reprimiu e faz questão de esquecer? Olhe, sem medo, para seu passado, sua vida. O que será que ficou mal resolvido ou fez com que se sentisse rejeitado, abandonado, sem valor, sentindo que não merece receber amor? Já pensou que sua vontade em comer mais e mais não pode ser para preencher algo que a comida não irá preencher? O que a comida poderá estar compensando? Isso só você mesmo pode responder. Reflita, analise, busque as respostas, quem sabe isso será a fórmula que tanto procura para eliminar seu peso.

Autor: Rosemeire Zago

Raciocinar de forma veloz pode melhorar o humor

Quando alguém tem um dia ruim, geralmente recebe conselhos para imaginar coisas boas e positivas. Um novo estudo, porém, mostra que na verdade a solução pode ser pensar de forma veloz. Durante o estudo, pesquisadores das Universidades Harvard e de Princeton, nos Estados Unidos, pediram a voluntários que criassem em dez minutos o maior número possível de ideias (boas ou ruins) para solucionar um problema. Em outros experimentos os participantes deveriam ler um texto rapidamente ou assistir a um videoclipe em ritmo acelerado.
Após analisarem os resultados, os pesquisadores observaram que a agilidade de pensamento fez as pessoas se sentirem mais exultantes, criativas e, em menor grau, mais enérgicas e poderosas. “Atividades que promovem o raciocínio rápido, como resolver palavras cruzadas fáceis ou refletir por pouco tempo sobre uma ideia, podem melhorar o humor”, reforça a psicóloga Emily Pronin, a autora do trabalho.
Não está claro, ainda, por que os pensamentos acelerados afetam o humor, mas normalmente as pessoas acham que raciocinar rápido é sinal de felicidade. Essa crença pode levar a uma dedução instintiva: se estamos pensando rápido, devemos estar contentes. Além disso, há trabalhos que indicam que tal atitude aciona a liberação de dopamina, envolvida em sensações de prazer e bem-estar. Os pesquisadores concordam que a alegria obtida com pensamentos rápidos pode ser transitória, mas afirmam que “pequenas explosões”, diversas vezes ao dia, resultam em ganho emocional.

Fonte: UOL

quarta-feira, 13 de julho de 2011

A partir de 2012, empresários poderão abrir firmas sem sócios

Foi publicada no Diário Oficial da União no dia 12 deste mês a Lei nº 12.241, que permite a constituição de empresa individual de responsabilidade limitada. A legislação altera a Lei nº 10.406/2002 e acaba com a necessidade de sócio para abrir pequenas empresas, permitindo que apenas uma pessoa responda pelo empreendimento.
A exigência é que a empresa individual de responsabilidade limitada seja constituída de 100 salários mínimos, o que atualmente representa R$ 54,5 mil. A nova lei determina ainda que o nome empresarial deverá ser formado pela inclusão da expressão “Eireli” após a firma ou a denominação social da empresa individual de responsabilidade limitada. A lei sancionada diz que o patrimônio social da empresa responde pelas dívidas do negócio, ficando de fora os bens dos sócios, como a casa, o carro e os eletrodomésticos.
O presidente do Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo (CRC SP) Domingos Orestes Chiomento explica que a pessoa natural que constituir empresa individual de responsabilidade limitada somente poderá figurar em uma única empresa dessa modalidade. “Além disso, essa empresa também poderá resultar da concentração das quotas de outra modalidade societária num único sócio, independentemente das razões que motivaram tal concentração”, afirma, salientando que a lei só passará a vigorar 180 dias após a data de publicação no Diário Oficial, ou seja, no dia 8 de janeiro de 2012.
De acordo com Chiomento, a novidade deve desburocratizar o processo de abertura de firma e ainda proteger o patrimônio do empreendedor. “A mudança deve contribuir para que micro e pequenos empresários saiam da informalidade. Sem dúvida, essa Lei trará estímulo, segurança, simplificação e transparência aos processo de formação de empresas, emprego e renda no Brasil”, pontua o presidente do CRC SP.

Fonte: Canal Executivo

Inclusão de deficiente no mercado ainda enfrenta problemas

Perto do aniversário de 20 anos da Lei nº 8.213/1991, publicada no dia 24 de julho de 1991, a qual obriga as empresas com cem ou mais empregados a preencher de 2% a 5% dos seus cargos com portadores de deficiência, muitos empresários ainda continuam encontrando sérias dificuldades para o preenchimento dessas cotas. O motivo é a falta de profissionais capacitados em razão da carência de formação básica.
De acordo com as informações do último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), existem, no Brasil, aproximadamente 24,5 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência, que representa um universo de 14,5% da população. Desses, 60% são analfabetos.
Na opinião da advogada trabalhista e previdenciária do Cenofisco – Centro de Orientação Fiscal Andreia Tassiane Antonacci existe um desacordo entre a quantidade de vagas ofertadas no mercado pelas empresas, por imposição legal, e a falta de trabalhadores deficientes capacitados para preenchê-las.
Segundo informações do último Relatório Anual de Informações Sociais (Rais), divulgado pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) em maio deste ano, entre os anos de 2007 e 2010, o número de trabalhadores com deficiência formalmente empregados caiu 12%. Aproximadamente 42,8 mil vagas para pessoas com deficiência foram fechadas.
O relatório aponta que 348, 8 mil trabalhadores empregados no Brasil tinham alguma deficiência em 2007. No ano passado, esse número caiu para 306 mil. Contudo, o total de trabalhadores empregados formais no País passou de 37,6 milhões para 44,1 milhões.
Para Andreia, essa desarmonia entre o crescimento do número de empregos formais e a redução das contratações de deficientes pode representar indícios de ilegalidade, uma vez que se as contratações aumentaram era de se esperar que o número de pessoas deficientes inclusas no mercado de trabalho também crescesse. “As causas da redução das contratações devem ser avaliadas com extrema urgência para revertemos essa situação”, diz.
Ela comenta ainda que os baixos salários comparados às aposentadorias também são uma barreira para o aumento das contratações das pessoas com deficiência. “Além disso, para agravar ainda mais a situação, muitas empresas afirmam que candidatos com deficiência não possuem qualificação necessária para assumir as vagas disponíveis ou que esses postos de trabalho são serviços que não podem ser executados por deficientes”.

Fonte: Canal Executivo

domingo, 10 de julho de 2011

O Poder de Renascer

Muitas situações na vida levam o ser humano a sentir-se derrotado. De repente, todas as coisas deixam de fazer sentido e, levantar-se da cama a cada dia, torna-se algo penoso e quase impossível de ser realizado. Nesses momentos-limite julgamos que as forças nos abandonaram por completo e que jamais conseguiremos recuperá-las. Mas, existe algo misterioso, belo e imutável dentro de nós: a capacidade de renascer.
O mito da fênix, a ave que renasce das próprias cinzas, é a metáfora perfeita da história do ser humano que, muitas vezes, cria para si mesmo o fogo destruidor, à semelhança da ave que eriça as próprias asas provocando as chamas que irão consumi-la. Assim como a ave mitológica, também possuímos o segredo para fazer surgir de dentro de nós um novo ser, quando o velho ego já não nos garante a força necessária para enfrentar a vida.
Esse poder, que reside em nossa mente, precisa ser acionado pela vontade, a alavanca mágica com a qual fomos todos dotados pelo Supremo Poder Criador.
Porém, dirão alguns, quando a tristeza nos domina e perdemos o encanto pela vida, nossa vontade parece desaparecer, como podemos recuperá-la?
Se conseguirmos vislumbrar, nos acontecimentos de nossa vida, uma razão superior, por mais incompreensível que ela nos pareça no momento, então, todos os fatos se tornarão parte de um todo maior, um projeto do Criador para que recuperemos nossa essência divina.
Muitas vezes a dor se torna a única estrada através da qual chegaremos ao Caminho. Porém, se soubermos entendê-la exatamente desse modo, como um atalho para a chegada a um novo estado de ser, poderemos transcendê-la, ao invés de nos tornarmos seus reféns.
Pedi e vos será dado. Estas palavras do Mestre Jesus resumem de forma simples como podemos transmutar as trevas em Luz. Quando tudo parecer perdido, peça a ajuda do Criador e Ele, infalivelmente, a concederá. O Supremo Poder sempre coloca em nosso caminho a ajuda de que necessitamos. Basta para isso que a solicitemos com toda a verdade de nosso coração. A ajuda jamais falha quando nosso propósito é focado no valor da vida, no amor, na compaixão.

Autor: Elisabeth Cavalcante

sábado, 9 de julho de 2011

Estresse atinge sete em cada dez trabalhadores

A Qualidade Total foi, por bastante tempo, o principal foco das empresas. Atualmente, os executivos de todo país, estão voltados para uma nova realidade. A preocupação crescente está ligada a saúde. Pois, sete entre dez trabalhadores sofrem das doenças causadas pelo estresse.
O resultado dos sintomas para a empresa é devastador, pois o grande mal dos novos tempos está gerando trabalhadores apáticos e com baixa produtividade.
Afinal, o que é estresse?
Estresse é um conjunto de desequilíbrios frente a cobranças internas e/ou externas. No aspecto bioquímico, provoca o excesso de radicais livres, aumentando o lixo químico produzido em nosso organismo.
No aspecto emocional, provoca sentimentos que geram raiva, medo, frustração e tristeza.
No aspecto comportamental, provoca atitudes que levam a irritabilidade, ansiedade, à depressão, à apatia e ao isolamento social.
O que deixa os brasileiros estressados segundo a fonte ISMA-BR:
- 68% Violência
- 59% Medo do desconhecido
- 42% Situação econômica
- 34% Falta de tempo
- 28% Relacionamentos Interpessoais
- 17% Longa jornada de trabalho
Segundo a pesquisa, o medo é o grande vilão, pois é o maior causador de tensão, maior até que as exigências crescentes no trabalho e os baixos salários.
Qual é o melhor tratamento para combater o estresse?
O melhor tratamento é aquele que abrange as três áreas do distúrbio. A bioquímica, o emocional e o comportamental.
As empresas deveriam oferecer mais programas de prevenção ao estresse disponibilizando profissionais que pudessem ajudar os colaboradores a cultivar os quatro pilares para sustentarem o equilíbrio.
Refiro-me à Auto-estima, a Autoconfiança, a Flexibilidade e a Tolerância.

Autor: Gilberto Wiesel, conferencista motivacional nas áreas de vendas, marketing, atendimento e relações humanas.

Líderes ou gestores: o que é melhor para sua empresa?

Nos últimos anos, intensificou- se a exigência por um ambiente de trabalho saudável dentro das empresas. Vemos diversas literaturas sobre isso, como "Great Place To Work", "As 150 Melhores Empresas para se Trabalhar", e se procurarmos esse assunto em sites de busca, encontraremos milhões de informações sobre a forte demanda por ter um clima organizacional favorável em prol de ótimos resultados financeiros. O grande responsável pelo equilíbrio entre ambiente de trabalho agradável e alta performance é um só: o líder.
E o que realmente acontece no mundo corporativo?
Em uma pesquisa divulgada pela Sociedade Brasileira de Coaching, 84% das pessoas que trabalham nas empresas desempenham apenas 60% de seu potencial. Por quê? Qual é a relação com a liderança?
Segundo Abraham Maslow, todo ser humano almeja a realização pessoal. Ela só ocorre se a pessoa está motivada e se sentir pertencente a algo importante. Vale lembrar que a motivação é intrínseca, ou seja, ninguém consegue motivar alguém, mas sim, estimular.
O papel do líder é oferecer desafios aos seus colaboradores de forma a estimular a sua motivação e, ao mesmo tempo, dar sentido aos desafios oferecidos. Fazendo isso, o líder gera um forte vínculo do colaborador com a organização, tornando-o cada vez mais comprometido com os resultados a serem atingidos.
Para o verdadeiro líder, a sua realização pessoal é colocada de lado e seus colaboradores vêm em primeiro lugar. Ele os empodera e, com isso, gera um ótimo clima organizacional e resultados excepcionais. Dessa forma, para esse líder, o crescimento na carreira, o aumento salarial, entre outros são consequências do legítimo interesse do colaborador. Chefes e gestores não fazem isso, e se não o fazem não conseguem a alta performance.
No Brasil, de acordo com o banco de dados da Muttare, consultoria de gestão, nos últimos cinco anos foram avaliados quase 1.700 gestores. Entre os resultados, podemos destacar que, em uma escala que vai até 100% de uso do estilo:
78,2% dos casos predominam o estilo de liderança modelador: aquele que consegue fazer que seus colaboradores façam suas tarefas da mesma forma como ele faria, não aceitando formas diferentes de execução. Se não consegue convencer o colaborador a fazer do seu jeito, torna- se autoritário;
66,8% dos gestores predominam o estilo afiliativo: aquele que, com a justificativa de manter um clima agradável em sua área, evita o conflito a todo custo. Ele coloca "panos quentes" em situações em que demandariam um posicionamento, e como "protege" os seus colaboradores de pessoas ou situações "ruins", sua equipe tem grande dificuldade de crescer na organização;
Com esses resultados, podemos afirmar que o modelador cria clones, evitando a inovação e o afiliativo, cria "aleijados" que não pensam por si. Os dois combinados fazem um grande estrago nas organizações. Esses estilos não agem com foco na visão da empresa nem de acordo com os valores dela e, sim, por interesses próprios. Colocam a si em primeiro lugar.
Portanto, o que você gostaria de ter em sua empresa: gestores ou líderes?

Autor: ROBERTA YONO EBINA É CONSULTORA ASSOCIADA DA MUTTARE, CONSULTORIA DE GESTÃO.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Com delicadeza, você se fortalece!

Nem sempre a gente precisa usar a força para atingir nossos objetivos. Descubra que a delicadeza tem poderes e aprenda a exercitá-la no dia-a-dia. O mundo invisível está sempre trabalhando a nosso favor. Imagino, no entanto, como deve ser difícil acreditar que temos uma força ao nosso lado. Pois este exercício que proponho agora vai ajudá-la na busca dessa certeza. Sim, essas forças estão realmente com a gente. Vamos lá?

Vamos provocar estados que possam favorecer essas forças. Nesse momento, coloque a harmonia e a tranqüilidade dentro de si. Deixe a encrenca, a briga e as reclamações de lado. Aprenda a reivindicar, e não a reclamar. Reclamar é não ter nenhum movimento de ação positiva para melhorar o que se quer. Reivindicar, por outro lado, é importante, faz parte do processo da vida, do nosso processo democrático e também espiritual e filosófico. Vamos, portanto, criar um mundo cada vez melhor. Dentro dos limites e das nossas condições, é claro! Mas vamos deixar as queixas de lado.

Queixa é só arrogância, lamentação, vitimismo, autopiedade, austeridade infundada, rigidez. Vamos sair dos bancos de juízes. Não somos juízes de ninguém e de nada. Vamos fazer como os sábios: abrir para tudo ver, tudo entender, sempre se dizendo “nada sei”. Para que nesse “nada sei” abra-se a possibilidade do saber mais.

Pare de querer controlar a sua vida e a de todos ao redor. Isso só desgasta sua energia e cria mais frustrações, raiva e perturbação. Compreenda que só temos o agora. Fique, então, aqui agora. Dê a mão à vida como quem a cumprimenta e pare com essa briga, essa luta ou qualquer outra batalha.

Deixe seu coração repousar na crença de que há maneiras inteligentes e melhores para você aprender o que é certo e resolver as coisas. Você não precisa aprender pela dor, aprenda por amor. A si mesma. Ceda a si mesma. Pare de disputar, de querer mostrar. Dê a si mesma o sossego da liberdade de viver cada momento e, também, de poder mudar. Pare com as promessas longínquas de que não poderá cumprir. Ponha suas metas entre parênteses, porque a vida pode ter outros planos para você.

Esteja pronta a mudar de rumo. Porque a certeza da morte nos impõe isso. Mas não só a morte pode ser a grande mudança. Outras coisas podem ser grandes mudanças. O importante é caminhar com as forças invisíveis a nosso favor, para que elas possam nos desenvolver. Para que nosso poder aumente, assim como nossa capacidade de criar sempre o melhor. Descanse na aceitação de tudo e de todos.

Jogue fora suas formas, sua moral. Serene essa sua luta diária e essa busca incessante da paz. Porque, quando paramos de buscar, as coisas vêm a nós. Sei que é difícil. Afinal, o desejo a domina. Mas, quando nós abandonamos esse tipo de atividade psicológica, tudo começa a vir em nossa direção. Cai no nosso colo.

No mundo invisível, tudo se move de uma forma que não sabemos como é. E, de repente, as realizações começam a se manifestar. Parece magia, porque não enxergamos como esse fenômeno acontece. Mas um dia enxergaremos melhor. Por isso estamos caminhando para a lucidez total.

Vivemos em vários níveis de universos energéticos sobrepostos, mas vamos ainda compreender que vivemos num mundo em que nos colocamos nas situações que nós criamos. Sinta-se sempre capitã do navio, mude seu rumo. O agora tem o poder de criar o futuro. Nós somos a própria vida individualizada, a própria inteligência da natureza manifesta da realidade.

Fonte: Luiz Antonio Gasparetto

Os Caminhos de Deus

Nossos caminhos nem sempre são aqueles que nosso coração projeta. Nem para nós, nem nossos filhos ou para a pessoa que nosso coração elegeu. É evidente que Deus quer a nossa felicidade e que nos deixou o livre arbítrio para fazermos nossas escolhas. E olha o resultado: vamos à direita quando deveríamos ir à esquerda, nos precipitamos quando deveríamos esperar, esperamos demais quando deveríamos tomar uma atitude e tornamos nosso coração insatisfeito.

Se o coração chora, não é porque Deus provocou lágrimas, mas porque, tendo a escolha, ficamos do lado errado. Seria um mundo perfeito se projetássemos todos os nossos sonhos e que eles se construíssem pontinho por pontinho, até o fim. É isso que tentamos fazer diariamente quando dizemos a Deus para fazer exatamente aquilo que queremos que seja feito, porque bem sabemos, apesar de mal interpretarmos, que Deus deseja nossa felicidade e somente nossa felicidade.

Queremos aquele trabalho específico, um casamento perfeito com uma pessoa perfeita, filhos perfeitos e inteligentes, a cura para todos os males e uma situação financeira estável e equilibrada. Dizemos então a Deus:
- aqui estão meus projetos e eu sou seu filho.
Realize-os! Ah, se conhecêssemos o íntimo do nosso ser como Deus conhece!... se tivéssemos a humildade de pensar que talvez seria melhor tomar outro caminho que o planejado, não erraríamos tanto e não sofreríamos tanto!

Tente dar ao seu próprio filho tudo o que ele pede sem refletir, no momento que ele pede. Você perceberá com o tempo que ele ficou despreparado para a vida ou que correu riscos que poderiam ter sido evitados. Deus nos dá o livre arbítrio sim. Mas na Sua sabedoria pode nos dizer se este caminho é melhor que aquele, se o coração não está influenciado demais por emoções, se o dia poderia ser pintado de outra cor.

O coração projeta sim, para hoje, para amanhã e para depois e é bom que seja assim.
Precisamos de planos para o dia seguinte. Mas felizes são aqueles que sabem esperar a hora, o momento e têm a humildade de entregar esses planos Àquele que esquadrinha nossos corações e conhece nosso eu.

Fonte: Letícia Thompson

quinta-feira, 7 de julho de 2011

O que a mulher deve fazer para alcançar altos cargos executivos

Afinal, o que é preciso fazer para se chegar ao topo da carreira profissional e ocupar cargos de alto escalão? Segundo estudiosos, é necessário muito mais do que capacitação técnica. Tão ou mais importante do que ter diplomas em boas universidades, especializações e fluência em diversos idiomas é apresentar um conjunto de aptidões comportamentais e emocionais bem desenvolvido. “De forma geral, no ambiente corporativo brasileiro há uma valorização de competências como autonomia, independência, ação, foco, intensidade e velocidade. Essas são aptidões que fazem parte do universo da natureza masculina. Em função disso os homens têm maior facilidade em desenvolvê-las. Isto ajuda a explicar por que as mulheres ainda ocupam menos de 25% dos cargos executivos no país”, diz Alexandre Costa, especialista em desenvolvimento de executivos da Integraal Human Performance.

Segundo Costa, é como se essas aptidões fizessem parte do “sistema operacional” masculino e já estivessem configuradas no “chip” do homem em maior ou menor grau de desenvolvimento, dependendo de cada pessoa. Isto não significa que tais competências não possam ser desenvolvidas pelas mulheres. “No ‘chip’ da mulher, estão pré-programadas outras habilidades relacionadas à natureza feminina, tais como inter-relação, conexão, relacionamento, responsabilidade e acolhimento. Claramente, essas competências também são importantes e vêm ganhando cada vez maior destaque no universo corporativo. Contudo, possuí-las bem desenvolvidas apenas não é suficiente”, afirma o especialista.

Costa diz que a “executiva ideal” deve, portanto, integrar e desenvolver competências dos universos masculino e feminino. Para tanto, existem metodologias comprovadamente eficazes que estão chegando agora ao Brasil. O especialista garante que a abordagem certa pode contribuir para o crescimento de qualquer profissional, não importando sua área de atuação ou idade. “O mais importante é estar disposta a trabalhar para promover mudanças positivas no comportamento. O resultado é um crescimento sustentável, mais tranqüilo e sem sofrimento”, finaliza.

Fonte: Canal Executivo

Treinamento é fundamental para a sucessão de um líder

Estar à frente de uma empresa é um desafio constante, superado dia a dia pelos líderes e fundadores. Enquanto alguém cuida da organização e conhece cada centímetro do negócio, tudo vai bem. O problema é quando chega à hora da sucessão. Se a empresa não estiver preparada para as mudanças na direção, as consequências podem ser desastrosas. “É fundamental montar uma estratégia para que a sucessão tenha êxito, especialmente quando a companhia é familiar. Os conflitos entre membros da família podem até derrubar a companhia”, diz Eberson Luiz Federezzi, consultor de carreira e diretor da empresa de recursos humanos Gnetwork.

O líder que está deixando seu cargo – não importa o motivo – deve ter em mente que é preciso preparar alguém para substituí-lo e dar continuidade ao trabalho. É importante lembrar que o sucessor não pode ser qualquer um. “O profissional escolhido deve ter as competências e qualidades necessárias para exercer o cargo. O ideal é optar por algum colaborador que, além de atender ao perfil do cargo, já tenha algum tempo de casa. Conhecer a cultura organizacional facilita a adaptação as novas responsabilidades”, afirma.

O sucessor deve ser treinado e conduzido para que possa dar o melhor de si. O líder tem que colocar o profissional dentro do contexto da empresa, mostrar que tem confiança nele para prosseguir com os projetos já em andamento e dar início a novas ideias. “Ninguém é insubstituível ou existirá para sempre. Por isso é imprescindível ter alguém pronto para exercer a função no momento da sucessão. Quem vai deixar o cargo deve planejar a sua saída, afinal treinar e deixar um novo líder preparado demanda algum tempo”, destaca.

Para a transição ser tranqüila – tanto para o sucessor quanto para os colaboradores que terão um novo líder -, é recomendado que as mudanças ocorram progressivamente. Informar todas as pessoas que fazem parte da empresa sobre a sucessão também é de extrema importância. “Será um período de adaptação coletiva, que pode ser ou não traumático, tudo depende da maneira como o processo é conduzido. Para evitar conflitos, as responsabilidades podem ser passadas de forma gradual para o sucessor, até que o procedimento seja finalizado”, observa.

Um bom líder não pode esquecer-se de transmitir os principais valores da organização para o sucessor e ajudá-lo a compreender a seriedade do seu trabalho. “Ética, compromisso, equidade e honestidade são princípios básicos e mesmo que o profissional já esteja habituado a este clima organizacional é importante ressaltá-los. Com um preparo adequado, o profissional irá atuar conforme as orientações dadas e não haverá maiores problemas com as mudanças na direção da companhia. Se houver dificuldades é possível contratar um consultor que poderá ajudar na transição”, diz.

Fonte: Canal Executivo