sexta-feira, 21 de junho de 2013

Estudo mostra impacto do uso de TI nas PMEs


A Symantec Corp. divulgou Pesquisa Global das PMEs 2013 - Indíce de Confiança em TI, que identificou que Pequenas e Médias Empresas (PMEs) com pontuações mais altas de confiança na Tecnologia da Informação são mais bem sucedidas ao explorar a TI para conduzir seus negócios e apresentam resultados de negócios melhores e mais sólidos. “A pesquisa revela como as atitudes de seus proprietários em relação à TI podem ter um impacto significativo nos negócios. Parece haver uma correlação positiva entre proteger os ativos de informação e atingir os objetivos de negócio. Se as pequenas empresas quiserem maximizar seu sucesso, precisarão adotar a TI como uma ferramenta estratégica com potencial para garantir uma vantagem competitiva e realmente impulsionar os negócios”, afirma Marcelo Saburo, diretor da Symantec para Mercado de PMEs, Alianças e Canais.
A Symantec pesquisou cerca de 2.500 Pequenas e Médias Empresas em todo o mundo para determinar sua atitude em relação à TI. As respostas foram utilizadas para desenvolver o “Índice de Confiança das PMEs na TI”, uma medida de quão confiantes as empresas estão ao usarem suas áreas de tecnologia para cumprir os seus objetivos estratégicos de negócios. Surgiram três categorias de empresas, sendo que o contraste entre as empresas com maior confiançca na TI (Top-Tier) e as empresas com menor confiança em TI (Low-Tier) formou a base das principais conclusões da pesquisa.
Um dos principais fatores que estimularam a alta pontuação de confiança na TI foi a perspectiva dos sócios-fundadores e a forma que isso impacta a adoção da TI. Setenta e quatro por cento das empresas com pontuações mais altas disseram que experiências de negócios prévias dos proprietários tiveram alguma ou muita influência nas filosofias relacionadas à TI; em comparação a 61 por cento no caso das empresas com as menores pontuações. Além disso, 83 por cento das PMEs Top-Tier usam a TI como um facilitador de negócios estratégicos, contra apenas 44 por cento daquelas com baixo índice de confiança. As empresas com melhor pontuação de confiança também são mais propensas a investir em infraestruturas de TI de alta qualidade e a implementar plataformas de computação avançada, como as de nuvem e as de mobilidade. Para elas, mesmo com riscos potenciais, o investimento vale a pena.
As PMEs com melhor pontuação de confiança estão com os melhores resultados em comparação com as empresas Low-Tier. Oitenta e um por cento delas disseram que “o uso estratégico da computação para impulsionar os negócios” foi de alguma forma ou extremamente eficaz para aumentar a participação de mercado, em comparação com apenas 35 por cento das empresas com os menores níveis de confiança. Além disso, essas PMEs tornaram a segurança das informações uma prioridade para os negócios, com 78 por cento afirmando que estão de alguma forma ou extremamente seguras; contra 39 por cento das menos confiantes. Elas também observam menos ataques cibernéticos e perdas financeiras (51 por cento a menos da perda anual com ataques cibernéticos). Em áreas como gestão de armazenamento, intervalos de backup e preparação para casos de desastres, as empresas com pontuações mais altas relataram impactos muito menores resultantes da complexidade da TI.
Ao avaliar soluções de TI para os negócios, as Pequenas e Médias Empresas devem considerar o valor e o custo no longo prazo e determinar quais tecnologias poderão diferenciá-las da concorrência e suportar o crescimento no futuro. As PMEs com pontuações mais altas tomam a iniciativa de TI correta para atingir seus objetivos de negócio. Elas são mais agressivas na implantação de tecnologias avançadas, como as de mobilidade e computação em nuvem, e se concentram na eficiência. Por exemplo, Pequenas e Médias Empresas com pontuações maiores considerariam o uso de ferramentas de colaboração online e videoconferência para reduzir custos com telefones e viagens.

Fonte: UOL

segunda-feira, 17 de junho de 2013

LIDERANÇA: Gestores não atendem expectativas dos comandados


Pesquisa da Michael Page, realizada com mais de 1500 profissionais de diversos setores e níveis hierárquicos no Brasil, avalia a percepção dos entrevistados com relação às suas próprias expectativas com relação aos seus líderes ou liderados. De acordo com Paulo Pontes, Presidente da Michael Page Brasil, esta pesquisa é importante ferramenta para auxiliar as áreas de recursos humanos a melhor organizarem o fluxo de informação e comunicação entre áreas, líderes e liderados. “Em diversas ocasiões, a comunicação é o fator primordial para o sucesso ou o fracasso de qualquer estratégia corporativa. Isso é mais evidente nas relações entre equipes, especialmente quando envolvem expectativas destes executivos”, conclui. A Michael Page perguntou aos profissionais juniores se o seu gestor atende às suas expectativas e mais da metade dos entrevistados disse que não. 52% dos profissionais não estão satisfeitos com seus gestores. Em paralelo, foi perguntado aos gestores se eles se sentem preparados e aptos a coordenar os times que possuem. Mais de 73% afirmaram que sim. Ou seja, se sentem preparados para liderar e acreditam que o façam de maneira satisfatória a seus liderados. “Isto mostra uma tendência importante. Os gestores podem estar vivendo um distanciamento significativo da realidade de seus times, muito pela pressão por resultados ou pela demanda dos níveis mais altos da organização. Isso cria uma pressão por exposição que o afasta muitas vezes do dia-a-dia dos times”, afirma Pontes.

Quando explorados os requisitos que cada grupo acredita ser de grande importância para que esta relação seja ideal, são percebidas muitas diferenças. Foi perguntado aos gestores, por exemplo, como eles se enxergam, ou seja, quais características são mais fortes em seus perfis. Itens como Integridade, visão estratégica e Participação são os mais freqüentes na mente do gestor como fatores mais importantes para uma boa liderança. Quando perguntado aos liderados o que eles esperam de seus gestores, as respostas mostras as diferenças de maneira mais contundente. O resultado mostra que, apesar de fatores como participação e visão estratégica figurarem entre as prioridades nos dois grupos, o item motivação é algo que ainda falta à gestão atual. “Normalmente, as equipes mais consolidadas, com certo nível de senioridade, já possuem os aspectos técnicos necessários. Sua performance pode melhorar a partir daí por meio de um processo motivacional consistente”, afirma o especialista. “Depois de certo tempo, o profissional busca um motivo para seguir motivado na companhia. E isso muitas vezes passa por um forte trabalha de inspiração do gestor. Mostrar perspectiva é fundamental para preservar a força da equipe”, reforça.

Quando perguntados sobre o que deve ser feito na prática para a melhora da gestão, os dois grupos chegam em um consenso: Comunicação. 73% dos liderados e 60% dos líderes são categóricos em dizer que, para melhor equilibrara esta relação, aperfeiçoar o fluxo de comunicação é fundamental. Pontes ainda explica que, apesar deste alinhamento de pensamento quanto à prioridade, a dificuldade em implementar isso ainda é grande. Um processo consistente de feedback e comunicação com os times, por mais que seja percebido como todos como importante na organização, ainda enfrenta diversas dificuldades na implementação prática. “Os RHs têm trabalhado em ferramentas e processos para melhorar este fluxo, mas isso ainda depende fundamentalmente do perfil pessoal e disciplina do gestor. “Isso deve fazer parte da agenda prioritária do executivo”, afirma.

Fonte: UOL

MERCADO: Adaptação à cultura da empresa é maior desafio para quem muda de emprego


Para quase metade dos profissionais brasileiros o principal desafio em um emprego novo é a adaptação à cultura da empresa, aponta pesquisa global da Robert Half, realizada com 1.775 diretores de recursos humanos de 18 países, sendo 100 do Brasil. Para Alexandre Attauah, gerente da divisão de finanças e contabilidade da consultoria Robert Half, esse índice não é motivo de preocupação, pois se trata de um desconforto temporário dos novos colaboradores. De acordo com os resultados, adaptar-se com os procedimentos e aprender a usar novas tecnologias são as outras duas preocupações com o novo emprego, com 25% e 16% respectivamente. Quando o assunto é retenção dos talentos, salários/benefícios, possibilidade de crescimento na carreira e qualidade de vida foram os três principais motivos mais apontados pelos colaboradores para continuar em uma empresa. Para Attauah, apesar de estarem em alta, os benefícios indiretos, como cursos, ainda não foram aderidos por muitas empresas. O executivo ainda alerta que investir na flexibilidade de horário, como liberar os funcionários mais cedo em véspera de feriados, além de fazer com que o colaborador trabalhe com qualidade, é uma boa maneira de reter o profissional.

Fonte: UOL/Canal Executivo



quinta-feira, 13 de junho de 2013

Relações pessoais são fundamentais na busca por emprego


Estar desempregado não é motivo de vergonha para ninguém. Quem tem dificuldade de largar o pijama e se motivar se estiver em casa, pode procurar um cybercafé ou um escritório de um amigo, para dar um cenário mais profissional à empreitada da busca do emprego. Pode ser até mais saudável, porque o profissional irá conhecer mais gente.  "Tem pessoas que tendem a se esconder por vergonha, mas essa é a hora em que elas mais precisam aparecer. As relações pessoais são responsáveis por mais de 50% das recolocações", diz Elaine Saad, gerente-geral da Right Manager no Brasil.
Flávia Garbo, consultora da Luandre, lembra que os papéis podem se inverter. "Não pode se sentir constrangido de ligar para um colega. até porque, se hoje é ele quem precisa, amanhã pode ser o colega”, diz. Além disso, é preciso flexibilidade: sem deixar o cronograma de lado, não permita que a agenda seja uma camisa-de-força. É necessário deixar horários livres, que serão ocupados pelas entrevistas de emprego que vierem, e fazer adaptações. "O profissional deve jogar com sua agenda. Se teve dois encontros num dia, deixe mais tempo para a pesquisa no outro. Do mesmo modo como fazemos na nossa vida profissional", diz Saad. Se quiser ocupar o dia com cursos, tome cuidado. Escolha aqueles de curta duração, de um dia ou no horário não comercial. Se você se comprometer com algo mais extenso e duradouro, pode ter problemas quando encontrar um novo emprego.

Fonte: UOL/Juliana Doretto