terça-feira, 28 de julho de 2015

O silencioso ataque das hepatites virais


Hoje, 28 de julho, é o Dia Mundial de Combate às Hepatites Virais, doenças silenciosas que surpreendem as pessoas. No Brasil, milhões de pessoas são portadoras dos vírus B ou C e não sabem.
Na maioria dos casos, as hepatites virais são doenças silenciosas, o que reforça a necessidade de ir ao médico regularmente e fazer os exames de rotina que detectam os vários tipos de hepatites. Geralmente, quando os sintomas aparecem a doença já está em estágio mais avançado. Por isso mesmo é fundamental que as pessoas procurem um médico para que o exame seja feito regularmente.
Grave problema de saúde pública no Brasil e no mundo, a hepatite é a inflamação do fígado. Pode ser causada por vírus, uso de alguns remédios, álcool e outras drogas, além de doenças autoimunes, metabólicas e genéticas. São doenças silenciosas que nem sempre apresentam sintomas, mas quando aparecem podem ser cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras.
No Brasil, as hepatites virais mais comuns são as causadas pelos vírus A, B e C. Existem, ainda, os vírus D e E, esse último mais frequente na África e na Ásia. Milhões de pessoas no Brasil são portadoras dos vírus B ou C e não sabem. Elas correm o risco de as doenças evoluírem (tornarem-se crônicas) e causarem danos mais graves ao fígado como cirrose e câncer. Por isso, é importante ir ao médico regularmente e fazer os exames de rotina que detectam a hepatite.
Para saber se há a necessidade de realizar exames que detectem as hepatites observe se você já se expôs a algumas dessas situações:
-Contágio fecal-oral: condições precárias de saneamento básico e água, de higiene pessoal e dos alimentos (vírus A e E);
-Transmissão sanguínea: praticou sexo desprotegido, compartilhou seringas, agulhas, lâminas de barbear, alicates de unha e outros objetos que furam ou cortam (vírus B,C e D);
-Transmissão sanguínea: da mãe para o filho durante a gravidez, o parto e a amamentação (vírus B,C e D)
No caso das hepatites B e C é preciso um intervalo de 60 dias para que os anticorpos sejam detectados no exame de sangue.
A evolução das hepatites varia conforme o tipo de vírus. Os vírus A e E apresentam apenas formas agudas de hepatite (não possuindo potencial para formas crônicas). Isto quer dizer que, após uma hepatite A ou E, o indivíduo pode se recuperar completamente, eliminando o vírus de seu organismo. Por outro lado, as hepatites causadas pelos vírus B, C e D podem apresentar tanto formas agudas, quanto crônicas de infecção, quando a doença persiste no organismo por mais de seis meses.
As hepatites virais são doenças de notificação compulsória, ou seja, cada ocorrência deve ser notificada por um profissional de saúde. Esse registro é importante para mapear os casos de hepatites no país e ajuda a traçar diretrizes de políticas públicas no setor.


Fonte: Ministério da Saúde

terça-feira, 14 de julho de 2015

Versalle se destaca no Super Star e conquista o Brasil


Depois de conquistar o terceiro lugar no programa Super Star (Globo), a Banda Versalle conquistou o Brasil e transformou Porto Velho na capital amazônica do Rock. Humildes, os integrantes da Versalle: Criston Lucas (vocalista e guitarra), Rômulo Pacífico (guitarra e vocal), Miguel Pacheco (baixo e vocal) e Igor Jordir (bateria) atenderam a imprensa da capital em entrevista coletiva, na tarde desta terça-feira, no auditório da FIMCA, e fizeram questão de destacar o carinho e o apoio do povo de Rondônia e da Região Norte durante o programa. “Nós podemos resumir o resultado com uma palavra: felicidade. O Super Star representou uma grande oportunidade de conhecer artistas e produtores consagrados no mundo musical”, disse o vocalista Criston Lucas.

Rômulo Pacífico não escondeu a satisfação pela conquista nacional que mobilizou o estado e a Região ao longo dessa trajetória vitoriosa da Banda no programa. “Porto Velho tem muita coisa boa que apenas não repercute como deveria”, disse Rômulo, mencionando que a Banda apenas contribuiu para projetar uma riqueza artística e cultural que existe na capital rondoniense. “Que isto sirva de motivação e que a arte musical aqui produzida possa receber maior incentivo e que Porto Velho passe a ser vista como a terra da música”, acrescentou o guitarrista da Versalle.

Segundo Rômulo, a manifestação das pessoas em prol da Banda demonstra a grande carência em termos de incentivos na área da música. “A Versalle era a única Banda da Região Norte que participou do Super Star e recebemos o apoio de toda a região, fato que nos deixou muito orgulhosos”, acentuou Rômulo Pacífico, informando que já está sendo agendada uma reunião com dirigentes da Som Livre, com a possibilidade de que seja firmada uma parceria para a produção de CDs da Versalle.